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O Estado do Tocantins foi criado em 1988, desmembrado de Goiás. Possui 1,3 milhões de habitantes distribuídos em 139 municípios.
A capital é Palmas, instalada em 1990, na margem direita do Rio Tocantins, com mais de 180 mil habitantes.
-Porto Nacional do Tocantins
-Cachoeira do Registro em Aurora do Tocantins
-Praia Graciosa em Palmas, capital do Tocantins
-Formação rochosa em Jalapão,
Uma área de conservação do cerrado brasileiro no Tocantins
Localização:
Tocantins, estado brasileiro, fica no sudeste da região Norte
Divisas:
Norte = Maranhão; Sul = Goiás; Leste = Maranhão, Piauí e Bahia; Sul = Goiás; Oeste = Mato Grosso e Pará
Área (km²): 278.420,7
Relevo: Depressões na maior parte do território, chapadas ao Norte, o espigão do Mestre a Leste, planaltos a Sul e Nordeste, planície do médio Araguaia, com a Ilha do Bananal na região central
Principais Rios: Tocantins, Araguaia, do Sono, das Balsas, Paranã
A bacia hidrográfica do estado abrange, aproximadamente, dois terços da área da bacia do rio Tocantins e um terço do rio Araguaia, além de várias sub-bacias importantes, fazendo do Tocantins um dos estados mais ricos do Brasil em recursos hídricos. No rio Araguaia encontra-se a ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do Brasil.
Vegetação: Floresta Amazônica a N, cerrado na maior parte do território com pequeno trecho de floresta tropical
CLIMA: tropical
CIDADES MAIS POPULOSAS: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional
HORA LOCAL (em relação a Brasília): a mesma
HABITANTE: tocantinense
DENSIDADE: 4,15 habitantes p/km2
CAPITAL: Palmas, fundada em: 1/1/1990
HABITANTE DA CAPITAL: palmense
As principais atividades econômicas do estado de Tocantins baseiam-se na produção agrícola, com destaque para a produção de arroz, milho, soja, mandioca e cana-de-açúcar. A criação pecuária também é significativa, com 5,54 milhões de bovinos, 737 mil suínos, 180 mil equinos e 30 mil bubalinos.
Outras atividades significativas são as indústrias de processamento de alimentos, a construção civil, móveis e madeireiras. O estado possui ainda jazidas de estanho, calcário, dolomita, gipsita e ouro.
O Estado foi criado por determinação da Constituição Brasileira de 05 de outubro de 1988, a partir da divisão do Estado de Goiás (parte norte e central). Mas a ideia de se constituir uma unidade autônoma na região data do século 19.
Em 1821, Joaquim Teotônio Segurado chegou a proclamar um governo autônomo, mas o movimento foi reprimido.
Na década de 70, a proposta de formação do novo Estado foi apresentada ao Congresso; chegou a ser aprovada em 1985, mas na ocasião acabou vetada pelo então presidente da República, José Sarney.
O extremo norte de Goiás foi desbravado por missionários católicos chefiados por frei Cristóvão de Lisboa, que em 1625 percorreram a área do rio Tocantins, fundando ali uma missão religiosa. Nos dois séculos que se seguiram, a corrente de migração vinda do norte e nordeste continuou a ocupar parte da região.
Pelo sul, vieram os bandeirantes, chefiados por Bartolomeu Bueno, que percorreram toda a região que hoje corresponde aos estados de Goiás e Tocantins, ao longo do século XVIII. Na região existiam duas culturas diferentes: de um lado, a dos sulistas, originários de São Paulo, e, do outro, os nortistas, de origem nordestina.
As dificuldades de acesso à região sul do estado, por parte dos habitantes do norte, os levaram a estabelecer vínculos comerciais mais fortes com os estados do Maranhão e Pará, sedimentando cada vez mais as diferenças e criando o anseio separatista.
Em setembro de l821, houve um movimento que proclamou em Cavalcante, e posteriormente em Natividade, um governo autônomo da região norte do estado. Cinquenta e dois anos depois, foi proposta a criação da província de Boa Vista do Tocantins, projeto não aceito pela maioria dos deputados do Império.
No ano de l956, o juiz de direito da comarca de Porto Nacional elaborou e divulgou um “Manifesto à Nação”, assinado por numerosos nortenses, deflagrando um movimento nessa comarca, que revigorava a ideia da criação de um novo estado.
Em l972, foi apresentada pelo presidente da Comissão da Amazônia, da Câmara dos Deputados, o Projeto de Rede visão da Amazônia Legal, do qual constava a criação do estado de Tocantins. A criação do estado do Tocantins foi aprovada em 27 de julho de 1988, pela Comissão de Sistematização e pelo Plenário da Assembleia Nacional Constituinte.
Seu primeiro governador, José Wilson Siqueira Campos, tomou posse em 1º de janeiro de 1989, na cidade de Miracema do Tocantins, escolhida como capital provisória do novo estado, até que a cidade de Palmas, a atual capital, fosse construída.
Existe uma população estimada de 5.275 índios no estado de Tocantins, distribuídos entre sete grupos, que ocupam área de 2.171.028 hectares. Desse total, 630.948 hectares já foram demarcados pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
Cerca de 74% das terras indígenas, que correspondem aproximadamente a 1.795.080 hectares, incluem apenas duas áreas que ainda estão em processo de demarcação, embora já estejam ocupadas pelos javaés e botos velhos.
O grupo indígena mais numeroso é o dos krahôs, com população de l.280 habitantes, que ocupa área de 302.533 hectares já demarcada pela FUNAI, nos municípios de Goiatins e Itacajá. Os xerentes representam o segundo grupo em tamanho, com população de l.l35 habitantes. Ocupam área também já demarcada pela FUNAI, de l67.542 hectares, no município de Tocantínia.
Características:
Criado em 1988 pela Assembleia Nacional Constituinte, o Tocantins é o mais novo dos 26 estados do Brasil. Localiza-se na região Norte, exatamente no centro geográfico do país, condição que lhe possibilita fazer limites com estados do Nordeste, Centro-Oeste e do próprio Norte.
Na maior parte, o território do Tocantins é formado por planícies e ou áreas suavemente onduladas, estendendo-se por imensos planaltos e chapadões, o que constitui pouca variação altimétrica se comparado com a maioria dos outros estados. Assim, o ponto mais elevado do Tocantins é a Serra das Traíras, com altitude máxima de 1.340 metros.
Em termos de vegetação, o Tocantins é um dos nove estados que formam a região Amazônica. Sua vegetação de cerrado (87% do território) divide espaço, sobretudo, com a floresta de transição amazônica.
Mais da metade do território do Tocantins (50,25%) são áreas de preservação, unidades de conservação e bacias hídricas, onde se incluem santuários naturais como a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e os parques estaduais do Cantão, do Jalapão, do Lajeado e o Monumento Nacional das Árvores Fossilizadas, entre outros. No Cantão, três importantes ecossistemas chegam a encontrar-se: o amazônico, o pantaneiro e o cerrado.
Só em reservas indígenas, totalizam-se 2 milhões de hectares protegidos, onde uma população de 10 mil indígenas preserva suas tradições, seus costumes e crenças. No Tocantins existem sete etnias (Karajá, Xambioá, Javaé, Xerente, krahô Canela, Apinajè e Pankararú), distribuídas em 82 aldeias.
Limites:
-Maranhão e Pará, ao Norte;
-Goiás, ao Sul;
-Maranhão, Piauí e Bahia, ao Leste;
-Pará e Mato Grosso, a Oeste.
A Capital:
A capital do Tocantins, Palmas, é a última cidade brasileira planejada do século 20. Possui uma arquitetura arrojada, com avenidas largas dotadas de completo trabalho paisagístico e divisão urbanística caracterizada por grandes quadras comerciais e residenciais.
Sua beleza, aliada ao caráter progressista, ajudou a atrair para a mais nova capital brasileiro de todos os estados. O baixo índice de violência (Palmas é a segunda capital mais segura do país em proporção de homicídios, segundo o Ipea) também apontou positivamente neste sentido.
Com a criação do Estado do Tocantins, em outubro de 1988, e a eleição para os cargos dos poderes Executivo e Legislativo estadual, em 15 de novembro do mesmo ano, foi necessária a escolha de uma capital provisória, até a definição de onde seria construída a sede definitiva do Tocantins.
Em 7 de dezembro de 1988, o então presidente da República, José Sarney, anunciou que a cidade de Miracema do Tocantins, na região central do Estado, seria a capital provisória condição que o município ocupou por exatamente um ano, da data de instalação do novo Estado (1º de janeiro de 1989) até 31 de dezembro daquele ano.
Enquanto isso, o governador do Estado à época, José Wilson Siqueira Campos, logo após sua eleição, solicitou levantamento para definir a localização de uma cidade que possibilitasse ser o polo de irradiação de desenvolvimento econômico e social para o Estado. O resultado do estudo determinou uma área localizada entre os municípios de Porto Nacional e Taquaruçu do Porto, a leste do povoado do Canela, entre o rio Tocantins e a Serra do Carmo.
A capital foi transferida para Palmas em 1º de janeiro, ainda em meio ao processo de construção da cidade.
A instalação de Palmas só foi possível com a transferência da sede administrativa do município de Taquaruçu do Porto para Palmas, o que tornou o prefeito eleito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa, o primeiro prefeito de Palmas. Com esta decisão, Taquaruçu transformou-se em distrito de Palmas, assim como Taquaralto e Canela (hoje inexistente, submerso pelo lago da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães).
O nome de Palmas foi escolhido em homenagem à comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista do norte goiano, e também pela grande quantidade de palmeiras na região.
Bandeira: Instituída pela lei 094/89, de 17 de novembro de 1989, na primeira Constituição do Estado do Tocantins, a Bandeira do Estado é constituída de um desenho simples e despojado. Tem um retângulo com as proporções de 20 módulos de comprimento por 14 de largura.
Os vértices superior esquerdo e inferior direito são dois triângulos retângulos, com catetos de 13 por 9,1 módulos, nas cores azul e amarelo ouro, respectivamente. A barra resultante dessa divisão, em branco, está carregada com um sol estilizado de amarelo ouro, com oito pontas maiores e 16 pontas menores, com quatro e 2,3 módulos de raio.
O projeto da Bandeira do Tocantins traz a mensagem de uma terra onde o sol nasce para todos. De amarelo ouro, ele derrama seus raios sobre o futuro do novo Estado, colocado sobre uma barra branca, símbolo da paz, entre os campos azul e amarelo, cores que expressam respectivamente o elemento água e o rico solo tocantinense.
Brasão de Armas: Criado pela lei 092/89, de 17 de novembro de 1989, publicada na primeira Constituição do Estado do Tocantins, o Brasão de Armas do Estado é um escudo elíptico, preenchido na metade superior pela cor azul e carregado com a metade de um sol de ouro estilizado, do qual se vêem cinco raios maiores e oito menores, limitados na linha divisória. A metade inferior do escudo é uma asna azul, ladeada nos flancos direito e esquerdo de branco e no termo de amarelo ouro.
Tocantins: Sob o escudo, lista azul com a inscrição “Estado do Tocantins” e a data “1º de janeiro de 1989”, em letras brancas, fazendo referência à data de instalação do Estado.
Em timbre, uma estrela de amarelo ouro com borda azul, encimada pela expressão em tupi “CO YVY ORE RETAMA”, que significa em português “Esta terra é nossa”, escrita em sobre listel azul.
Significados:
O sol amarelo, do qual se vê apenas a metade despontando no horizonte contra o azul do firmamento, é a imagem idealizada ainda nos primórdios da história do novo Estado, quando sua emancipação mais parecia um sonho inatingível. Simboliza o Estado nascente. A asna em azul, cor do elemento água, representa a confluência dos rios Araguaia e Tocantins, fonte perene de riquezas e recursos hidro energéticos.
Os campos em amarelo e branco lembram, respectivamente, o rico solo tocantinense e a paz desejada para o Estado.
Em timbre, a estrela em amarelo representa a condição do Estado do Tocantins como uma das unidades da Federação Brasileira. Como suporte, a coroa de louros que era colocada na fronte dos heróis vitoriosos, em verde, como justa homenagem e reconhecimento ao valor dos tocantinenses cujo esforço transformaram o sonho tão longínquo de emancipação na mais viva realidade.
História:
“O que será toda essa riquíssima região no dia em que tiver transporte fácil pelo rio ou uma boa rodovia, ligando todos esses núcleos de civilização. E sonhamos… com as linhas aéreas sobrevoando o Tocantins, vindo ter a ele ou dele saindo para os diversos quadrantes.
As rodovias chegando a Palma, a Porto Nacional, a Pedro Afonso, a Carolina, a Imperatriz, vindos de beira mar! O tráfego imenso que a rodovia Belém do Pará – Imperatriz – Palma teria, se aberta! (…)
E pensamos: quantas gerações passarão antes que este sonho se realize! (…) mas tudo vem a seu tempo!” (Lysias Rodrigues)
Já sonhava Lysias Rodrigues na década de quarenta, quando defendia a criação do Território do Tocantins. E o tempo chegou!
Foi criado pela Constituição de 1988 o Estado do Tocantins. Sua Capital não é a Palma de que fala Lysias, mas é Palmas, em homenagem a esta, a Vila da Palma, antiga sede da Comarca do Norte. E as rodovias e as linhas aéreas já vêm e saem do Tocantins “para diversos quadrantes”.
Muitas gerações compartilharam o sonho de ver o norte de Goiás independente. O sentimento separatista tinha justificativas históricas. Os nortistas reclamavam da situação de abandono, exploração econômica e do descaso administrativo e não acreditavam no desenvolvimento da região sem o seu desligamento do Sul.
O artigo 13 das Disposições Transitórias do Projeto da Nova Constituição, aprovado em 27 de julho de 1988, criando o Estado do Tocantins, tornava o sonho quase real. Mas ele se transforma em realidade quando sua criação foi legitimada, com a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Finalmente, os tocantinenses puderam afirmar: “Co yvy ore retama”. “Esta terra é nossa”!
A frase não é só um impresso no brasão do Tocantins, mas significa o desfecho vitorioso da luta pela sua criação que viria determinar seu destino.
Criado o Estado do Tocantins, vem à tona a sua história. Conhecendo-a, seu povo se percebe com identidade própria.
E conhecer a História do Tocantins é muito mais do que só saber sobre sua criação. É também buscar entender o Tocantins dentro do contexto da história geral do Brasil e, principalmente, suas particularidades, onde se configuram sua formação social, as formas de resistências e as buscas de alternativas da população diante das adversidades encontradas em seu caminho.
Para que se possa entender bem a história, deve-se criar dois momentos: o primeiro (antigo norte de Goiás) e o segundo (criação do Estado).
Localização:
A localização geográfica do Tocantins favorece muito o desenvolvimento do turismo na região, pois o estado está situado no encontro do ecossistema do pantanal, do cerrado e da floresta amazônica o que garante a biodiversidade da região.
Segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo) os destinos de sol, praias e áreas naturais serão os preferidos pelos turistas na próxima década e os que obterão mais sucesso serão aqueles que oferecerem diferenciais como o ecoturismo e turismo cultural.
E esses fatores têm levado o estado do Tocantins a se estruturar para conquistar esse mercado, considerando as potencialidades favorecidas pela localização. A SICTUR (Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo) elegeu em 2005 quatro regiões prioritárias para investimentos em infraestrutura turística.
São elas: Palmas e entorno, Jalapão, Lagos do Cantão e Serras Gerais. A SEPLAN está realizando o Plano Estadual de Turismo que será desenvolvido pela recém-criada Agencia Estadual de Turismo. Dentro desse cenário as principais oportunidades estão relacionadas ao turismo da natureza, aventura e o turismo que associa lazer a atividades de pesquisa e investigação científica.
Todas elas carentes de implementação de infraestrutura turística de qualidade. Existem alguns pontos fortes para investidores como bom nível de integração com órgãos do governo estadual e aumento do faturamento nos últimos três anos para 44% das empresas.
Palmas e entorno:
Palmas está estrategicamente situada entre a serra do Lajeado e o rio Tocantins o que disponibiliza possibilidades de investimentos variados, tanto em praias como em ecoturismo. Na serra encontramos 75 cachoeiras, muitas na região de Taquaruçu a 32 km de Palmas, o distrito tem um perfil totalmente turístico, com infraestrutura completa. As praias que surgiram com o represamento da Usina Luiz Eduardo Magalhães, foram estruturadas pelo projeto Orla e oferecem inúmeras opções de investimento e lazer.
Lagos do Cantão: O Cantão está situado numa área de aproximadamente 90 mil hectares, abrangendo as cidades de Caseara e Pium. A vegetação mescla floresta amazônica, cerrado e pantanais do Araguaia, tornado a região um paraíso do ecoturismo.
Encontramos nela 833 lagos, inúmeras praias (na época da seca quando as águas baixam), uma ampla rede de canais naturais onde animais como aves (mais de 500 espécies), jacarés, botos, tartarugas, gaivotas, podem ser observados com intimidade, e várias opções de locais para prática da pesca esportiva. Os passeios podem ser feitos à cavalo, em barcos, caiaques, cruzeiros fluviais ou safári fotográfico.
Serras Gerais: Na região sul do estado entramos uma grande diversidade natural e cultural, esse polo turístico baseia-se principalmente nas regiões das cidades de Dianópolis e Natividade. Ricas em atrativos culturais devido ao conjunto arquitetônico preservados da época do império e festas populares de conhecimento nacional como a Romaria do Senhor do Bonfim, e a festa do Divino.
Esses fatores agregados pela a privilegiada localização numa região de serras, onde encontramos cachoeiras de águas cristalinas, lagos, grutas e rios, fazem do sul do estado um importante polo de desenvolvimento turístico.
A cidade de Natividade foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e participou em 2006 de um projeto do IPHAN que está revitalizando e investindo maciçamente no turismo de algumas cidades selecionadas. Natividade foi uma dez primeiras cidades do Brasil a dar início ao projeto.
Conhecer a História do Tocantins é muito mais do que só saber sobre a sua criação. É também buscar entendê-lo dentro do contexto da história geral do Brasil e, principalmente, nas suas particularidades, onde se configuram sua formação social, as formas de resistências e as buscas de alternativas da população diante das adversidades. Esse trabalho visa apontar caminhos para a compreensão desses fatos.
Nesse sentido apresenta a construção dessa história em dois momentos: no primeiro, o leitor tem acesso a uma síntese da história econômica e social do Antigo Norte de Goiás, até a segunda metade do século XX. Num segundo momento, o texto trata especificamente dos processos históricos que culminaram com a criação do Estado do Tocantins, até a implantação da capital, Palmas.
Localizado na Região Norte, o estado do Tocantins é o mais novo dos 26 Estados do Brasil, a criação ocorreu em 1988. Sua localização, no centro geográfico do país, possibilita fazer limites com estados do Nordeste (Maranhão, Piauí e Bahia), Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso) e da Região Norte (Pará).
Parte da elite goiana, com interesse nas áreas ao norte da província, procurou estabelecer um governo na região do atual Estado do Tocantins. Durante o período Republicano, foi realizada uma tentativa de dividir o território goiano, criando o Estado do Tocantins. No entanto, somente na década de 1980, o movimento pela emancipação do norte goiano ganhou força no Congresso Nacional.
No dia 5 de outubro de 1988, através da promulgação da Constituição Federal – artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - foi criado o Estado do Tocantins, tendo como capital a recém construída cidade de Palmas.
Bandeira do Tocantins: A bandeira do Tocantins é composta por uma faixa azul, que representa os rios da região; uma faixa amarela, representando as riquezas do Estado; e um sol sobre uma faixa branca, que significa que o sol nasce para todos os cidadãos do Tocantins.
Possui uma extensão territorial de 277.621,858 quilômetros quadrados, divididos em 139 municípios. Além da capital, Palmas, outros municípios de grande importância do Tocantins são: Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, e Paraíso do Tocantins.
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Tocantins totaliza 1.383.445 habitantes. Apresenta crescimento demográfico de 1,8% ao ano, superior à média nacional. Isso ocorre devido ao intenso fluxo migratório com destino ao estado.
O relevo do Tocantins é caracterizado por depressão na maior parte do território, planaltos ao sul e a nordeste, e planície no centro. A temperatura média anual é de 25° C a 29° C. Sua vegetação é composta principalmente pelo cerrado, o norte do território é composto por floresta Amazônica e um pequeno trecho de floresta tropical. O clima é tropical semiúmido. Os principais rios são: Tocantins, Araguaia, do Sono, das Balsas, Paranã e Manuel Alves. A agropecuária é a principal atividade econômica do Estado.
O Tocantins apresenta alguns problemas sociais: apenas 16% das residências têm acesso à rede de esgoto; 79,7% contam com abastecimento de água tratada. A mortalidade infantil, apesar de estar em constante declínio, é outro problema, 25,6 crianças - a cada mil nascidas vivas - morrem antes de completar um ano de vida.
No dia 20 de maio de 1989, nascia mais uma cidade brasileira projetada: Palmas.
Criada para ser a capital definitiva do estado do Tocantins, sediando os órgãos administrativos, Palmas tem apenas 14 anos de vida, mas muita coisa para mostrar.
CIDADE JOVEM:
Cidade planejada, localizada no centro de Tocantins, Palmas começou a ser construída em 1989 após o lançamento da pedra fundamental no dia 20 de maio do mesmo ano.
Seu território é formado pelo desmembramento de parte dos municípios Porto Nacional e Taquarassu do Porto. E seu nome foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada na barra do rio Palma com o rio Paranã, em 1809.
Torna-se capital definitiva de Tocantins em 1o de janeiro de 1990. Desde a criação do estado, em 1988, até então, Miracema de Tocantins era a capital provisória.
VERDE QUE TE QUERO VERDE:
Considerada pela Sociedade Brasileira de Arborização uma das cidades mais arborizadas do país, Palmas produz 1 milhão e 500 mil mudas de plantas ornamentais por ano, plantadas em canteiros, jardins e parques.
Para preservar o verde característico do município, a prefeitura dispõe de um serviço de transporte das plantas em idade adulta do seu habitat para ruas e avenidas. Essa iniciativa resulta num ganho de até dois anos em termos de arborização, proporcionando um clima agradável.
Planejada para ser a capital do Tocantins, Palmas foi criada em 20 de maio de 1989 (pouco tempo depois da criação do Estado) e instalada em 1º de janeiro de 1990, após a transferência da capital provisória, Miracema.
O primeiro passo para o planejamento da capital definitiva foi dado logo após a eleição do governador Siqueira Campos, em 15 de novembro de 1988, que solicitou levantamento para definir a localização de uma cidade que lhe possibilitasse ser um pólo de irradiação de desenvolvimento econômico e social do Estado. O resultado do estudo determinou uma área localizada entre os municípios de Porto Nacional e Taquaruçu do Porto, a leste do povoado do Canela.
A instalação de Palmas só foi possível com a transferência da sede administrativa do município de Taquaruçu para Palmas, tornando o prefeito eleito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa, o primeiro prefeito de Palmas. Com esta decisão, Taquaruçu do Porto transformou-se em Distrito de Palmas, assim como Taquaralto e Canela.
O nome de Palmas foi escolhido em homenagem à comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista do norte goiano, e também pela grande quantidade de palmeiras na região.
Atrativos
-Polo eco turístico de Taquaruçu,
-Polo eco turístico da Serra do Lajeado e
- Lago de Palmas.
Festas populares:
– Festejos de São José
– Festas juninas
– Fecoarte
– Fenepalmas
– Carnapalmas (carnaval fora de época)
– Carnaval e aniversário da cidade.
Padroeiro: São José (19 de março)
Dados: Localização: região central
Área: 2.219 Km²
Aniversário do município: 20 de maio
A Criação de Palmas
De um descampado no meio do cerrado, surgiu Palmas – a última Capital planejada do século XX. Nasceu graças a determinação do governador José Wilson Siqueira Campos, seu criador e idealizador.
No dia 15 de janeiro de 1989, cinco dias após a instalação do primeiro governo tocantinense na capital provisória em Miracema do Tocantins (de 1º de Janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1989), o governador Siqueira Campos, acompanhado dos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel e Walfredo Antunes e algumas autoridades, sobrevoou a extensa área de cerrado e escolheu a área de instalação da Capital do Estado, localizada aos pés da Serra do Carmo e a leste do povoado do Canela.
A construção de Palmas começou sob as bênçãos divinas, no dia 20 de maio de 1989, data do Lançamento da Pedra Fundamental. Uma multidão esperançosa de 10 mil pessoas assistiu, na Praça dos Girassóis, a primeira missa celebrada por D. Celso Pereira, bispo de Porto Nacional. No mesmo dia, o governador Siqueira Campos acionou o trator, abrindo a Teothônio Segurado, primeira avenida da cidade.
A criação da Capital só foi possível com a transferência da sede do município de Taquaruçu, seu prefeito e vereadores para Palmas. Assim, em 1º de janeiro de 1990, aconteceu a transferência oficial do Governo para a nova Capital e a posse do prefeito Fenelon Barbosa, e de nove vereadores, que assumiram o Governo Municipal. Outros importantes eventos marcaram a história de Palmas.
A capital do Tocantins vem valorizando sua arte e cultura. Prova disso é o Espaço Cultural de Palmas, que abriga o Teatro Fernanda Montenegro, a Sala Sinhozinho, a Biblioteca Jaime Câmara, o Centro de Criatividade, a Grande Praça e a Secretaria Municipal de Cultura propiciando o acesso da população aos bens culturais.
Palmas incentiva também o respeito a sua história, contada pelo povo e por seus monumentos: o Palácio Araguaia, a Praça dos Girassóis, o Palacinho, o Cruzeiro, o Monumento à Lua, a Casa Suçuapara, a Capela de Santa Rita de Cássia, a Assembleia Legislativa, o Barracão de Palha do Canela e o Memorial Coluna Prestes são alguns exemplos.
Palmas está pronta para os novos tempos. Tempos de mercado competitivo, do predomínio do conhecimento e da busca da qualidade. A cidade já tem os elementos essenciais para o sucesso, pois está à frente de seu tempo, captando recursos e acompanhando as tendências do limiar do terceiro milênio.
Palmas soube muito bem conciliar concreto e natureza. Mesmo transformando-se, diariamente, em polo de desenvolvimento da Região Norte, a arquitetura da cidade emoldura-se com o Rio Tocantins e a Serra do Lajeado. Esses contrastes dão um toque singular na composição do cenário e, com população heterogênea, a Capital do Tocantins continua a atrair a curiosidade de todo o país.
Hoje observamos o crescimento ordenado de uma municipalidade que alia educação à cidadania, humaniza a saúde, oferece lazer e diversão, valoriza o trabalho, oportuniza a arte, investe na cultura e em ações esportivas. A Capital do Verde adquiriu o toque da magia e essa consciência social e ecológica reflete-se nas ruas tranquilas e praças arborizadas de uma comunidade que vive em harmonia consigo mesma. Assim é Palmas.
Em campo branco, símbolo da paz, opõe-se um sol amarelo ouro sobre duas faixas estreitas e paralelas, em azul, dispostas horizontalmente e intercaladas equidistante a partir do lado inferior da bandeira.
As faixas azuis fazem alusão aos Rios Tocantins e Araguaia, de vital importância para o progresso e desenvolvimento do Estado e da Capital e o sol simboliza a sede do poder estadual, de onde emanam as grandes decisões do governo.
Em forma ovalada, sendo circundado por ramos de oliveira e entrelaçado nos cantos superior e inferior por guirlandas. Na guirlanda superior, em cor azul, vazada por letras em fundo branco, figura a frase símbolo do Estado do Tocantins, que no brasão municipal é escrita em português: “ESTA TERRA É NOSSA”, pelo fato de Palmas sediar a Capital do Estado.
O GIRASSOL: Símbolo turístico de Palmas, a imagem do girassol, que deverá ser utilizada isoladamente ou ao lado de outro símbolo oficial, visa a sua divulgação e propagação como um dos símbolos da cidade. A Administração Municipal utiliza o girassol nos impressos, nas correspondências, nos veículos, nas placas, nos prédios públicos e nos eventos oficiais dentro ou fora dos limites do Município.
O SELO: Criado ainda no ano da instalação do Governo Estadual em Palmas, o selo, com o desenho do girassol foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionada pelo Chefe do Poder Executivo da Capital e, como os demais símbolos, passou a ser utilizado em ocasiões especiais.
Eventos marcantes da história de Palmas:
21 de fevereiro de 1987-Criação do Comitê Pré-criação do Tocantins.
05 de outubro de 1988– Criação oficial do Estado do Tocantins, com a promulgação da Constituição Federal de 1988.
02 de janeiro de 1989 –Escolha da localização do Canela para sediar a Capital do Tocantins, no Governo Siqueira Campos.
28 de janeiro de 1989 –Definição do local em que seria construída Palmas, a Capital definitiva do Estado do Tocantins.
18 de maio de 1989– O Cruzeiro foi erguido em frente ao Palácio Araguaia.
20 de maio de 1989– Lançamento da Pedra Fundamental de Palmas. Na mesma data, Dom Celso Pereira de Almeida celebrou a Primeira Missa, na Praça dos Girassóis.
1º de junho de 1989 –Implantação da 1ª Legislatura da Câmara Municipal.
29 de dezembro de 1989 –Promulgação, pelo então prefeito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa Sales, da lei de transferência da sede do município de Taquaruçu do Porto para Palmas.
1º de janeiro de 1990– Instalação de Palmas, com a transferência dos Governos Estadual e Municipal para a nova Capital.
12 de dezembro de 1990– Fundação da Academia Tocantinense de Letras.
28 de julho de 1992– Tombamento do Palacinho, prédio que abrigou a sede provisória do Governo do Estado enquanto durou a construção do Palácio Araguaia.
1º de janeiro de 1993 –Posse de Eduardo Siqueira Campos, primeiro prefeito eleito da Capital do Tocantins.
21 de dezembro de 1995– Criação da Casa de Cultura de Taquaruçu.
1º de janeiro de 1997 –Posse de Manoel Odir Rocha, como prefeito eleito de Palmas.
18 de agosto de 2001– Lançamento do Polo Eco turístico de Taquaruçu.
Tocantins tornou-se Estado em 5 de outubro de 1988, tornando-se independente da região do antigo norte do Estado de Goiás.
O Estado está localizado na região Norte do Brasil e faz parte da Amazônia. Limita-se com os estados do Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Mato Grosso. Possui uma área de 278.420,7 km2, 139 municípios e uma população de 1.155.221 habitantes.
É um polo para investimentos turísticos e consequente gerador de empregos. Graças a sua localização geográfica e recursos hídricos, está em excelentes condições de gerar energia hidrelétrica e se prepara para ser um grande exportador de energia.
Tocantins tem um subsolo rico em jazidas de calcário, gipsita, quartzo (cristal), ouro, turmalina, ametista, berilo, cianita, diamante, cobre, chumbo, zinco, cromos, pedras raras. A terra é própria para o cultivo de até duas safras por ano, além de viabilizar também a produção agropecuária.
Há seis grandes grupos indígenas no Tocantins – Karajá, Apinagé, Krahô, Xerente, Xambioá e Javaé.
Para que Tocantins se desenvolva cada vez mais, há também investimentos em programas de profissionalização e recursos para a educação indígena.
Palácio Araguaia: O Palácio Araguaia é a sede do Governo Estadual, centro do Plano Diretor e ocupa uma área útil de 14.000 m2, com quatro pavimentos, sendo um subsolo.
Monumento à Lua:
Por ocasião do primeiro aniversário de Palmas, foi erguido, em mil novecentos e noventa e um, em frente ao Palácio Araguaia um monumento com três luas que estão em forma de quarto crescente, símbolo holístico que representa a fertilidade das terras tocantinenses. O autor do monumento foi o artista plástico André Katenas, residente em Goiânia, Goiás
Casa Suçuapara:
A Fazenda Suçuapara, com a implantação do Município de Palmas, abrigou o primeiro governo administrativo municipal. Serviu, também, de sede para a Legião Brasileira de Assistência. Com a construção do Parque Cesamar, a casa ficou na área delimitada para aquele ponto de lazer, chamando a atenção de quem visita o local por ser em estilo rústico, passando a fazer parte da paisagem que integra o parque.
Palacinho: O Palacinho foi tombado pelo Governo do Estado pela Lei nº 431 de 28 de julho de 1992. Foi o primeiro prédio a ser construído no ano da instalação de Palmas, além de ter sido sede do poder executivo de 1989 a 1991. Nele foram tomadas importantes decisões para a consolidação de Palmas.
Sua construção foi feita em madeira de lei (jatobá), com o sistema de montagem pré-fabricado. Nele já funcionaram as Casas Civil e Militar e as Secretarias de Comunicação, Política, Particular e da Agricultura. Hoje, encontra-se vinculado à Secretaria de Estado da Cultura.
Cruzeiro: O Cruzeiro foi tombado, provisoriamente, pelo decreto nº 22, de 29 de fevereiro de 2000 e faz parte da história da criação de Palmas. Foi o primeiro monumento artístico e histórico erguido na capital, esculpido pelo artesão Arnildo Antunes, em pau-brasil e implantado em frente ao Palácio Araguaia, no dia 18 de maio de 1989.
Palmas: O Cruzeiro foi palco da primeira missa celebrada em Palmas, no Lançamento da Pedra Fundamental, em 20 de maio de 1989. É o principal marco da capital, onde são celebradas as missas campais em homenagem a Palmas e Tocantins.
Rio Tocantins: O rio Tocantins possui 2.500 km de extensão, se forma da junção do rio das Almas e do rio Maranhão, que têm suas cabeceiras no Planalto de Goiás, a mais de 1.000m de altitude. O principal afluente do rio Tocantins é o rio Araguaia, com 2.115 km de extensão, que nasce na Serra de Caiapó, na divisa de Goiás com Mato Grosso, a cerca de 850m de altitude e tem papel fundamental no processo de ocupação do território.
Palmas: Palmas é a segunda capital mais segura do Brasil (superada apenas por Natal), é também, a última cidade do século XX completamente planejada, o que proporciona uma linda e organizada capital.
A cidade de Palmas margeia o rio Tocantins, cujo mesmo nos fornece belíssimas praias. Nossa arquitetura é deslumbrante com ruas largas e iluminadas e tudo bem planejado. Possuímos as lindas e perfeitas cachoeiras de Taquaruçu, sendo estas mais de 70 catalogadas.
No estado do Tocantins temos diversos atrativos eco turísticos como o parque do Cantão, ilha do Bananal (a maior ilha pluvial do mundo), e Jalapão.
Rio Tocantins: Banha a cidade de Palmas e serve de via de transporte para outros Municípios. Na época da seca oferece praias muito frequentadas
Cachoeira do Roncador: Queda de aproximadamente 60 m de altura que termina numa piscina natural com água cristalina e gelada. Acesso por trilha que margeia o Riacho Brejo da Lagoa, na Serra do Lajeado. Fica no distrito de Taquaruçu a 30 km de Palmas.
Praia da Graciosa: Montada às margens do Rio Tocantins, a 8 Km de Palmas, de julho a setembro, época na qual grande parte do País vive o período de chuvas intensas, a cidade oferece a praia de Graciosa, com uma vasta extensão de areias, estruturada para atender o turista em todos os aspectos. Ela se transforma em uma verdadeira cidade.
Parque Cesamar: Tem uma ampla área para caminhada, lago onde se pode praticar canoagem, área de churrasqueira, bares e muito mais
Praça dos Girassóis: Localizada no ponto de encontro dos eixos Norte/Sul e Leste/Oeste que divide Palmas, é considerada a terceira maior praça pública do país. Tem 570 mil metros quadrados e conta com monumentos diversos, como o Memorial Luiz Carlos Prestes e Os 18 do Forte, além de uma cascata em frente a entrada Sul do Palácio Araguaia, sede do Governo do Estado.
O Monumento 18 do Forte: Localizado na Praça dos Girassóis, em Palmas – Tocantins, é uma homenagem ao Levante do Forte de Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, de 5 de julho de 1922.
População:208.165 habitantes (Censo IBGE 2005)
Limites: Lajeado, Miracema do Tocantins, Novo Acordo, Aparecida do Rio Negro, Tocantínia, Santa Tereza do Tocantins, Monte do Carmo, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional.
Economia: Agropecuária, comércio e construção civil.
Fundada em 20 de maio de 1989, após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988, Palmas primeiro foi criada nas pranchetas dos arquitetos urbanistas, depois pelas mãos dos trabalhadores locais e outros vindos de todo o País, e, por fim, só veio a ser implantada como Capital definitiva em 1º de janeiro de 1990, com a instalação dos poderes constituídos (após a alocação na capital provisória, Miracema do Tocantins). A Capital do Tocantins nascia como a realização dos anseios seculares de autonomia de um povo.
Após quase vinte anos sua população está próxima dos 200 mil habitantes. Setenta por cento das quadras habitadas já estão pavimentadas. O mesmo ocorrendo com saneamento básico e água tratada que chega a 98% da população.
De um modo geral a cidade é caracterizada pelo seu planejamento, pois foi criada quase na mesma forma de Brasília, com a preservação de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas.
População: Palmas possuiu as mais importantes taxas de crescimento demográfico do Brasil nos últimos dez anos, recebendo pessoas de praticamente todos os estados brasileiros. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município atingiu um crescimento populacional de mais de 110% em 2008 comparando com a população residente em 1996, saindo dos 86.116 habitantes para uma estimativa de 184.010 habitantes, segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE.
Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico pelo qual tem passado o município de Palmas de certa forma tem contribuído para a atração de um contingente populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em função da implantação do Estado e da Capital.
Estrutura viária: Palmas encontra-se localizada próxima à rodovia BR-153 (Belém-Brasília). O município de Palmas limita-se com os municípios de Porto Nacional, Lajeado, Paraíso do Tocantins, Aparecida do Rio Negro e Santa do Tereza.
O acesso terrestre pela TO-O50 e TO-060 que bifurcam com a BR-153. Dela partem várias ramificações de rodovias estaduais, interligando Palmas ao restante do Tocantins.
Pela Belém-Brasília, o município tem acesso às principais cidades do Tocantins e regiões do País, especialmente Belém, Goiânia e Brasília.
Economia: Por ter sido concebida com o fim de ser um centro administrativo, Palmas possui uma economia com um setor de serviços mais desenvolvido comparado aos outros setores da economia. A participação da agropecuária na economia palmense ainda é considerada pequena.
A economia é predominantemente formal, composta principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. A empresa mais comum no município é micro, sendo elas que compõem mais de 80% das 4.394 empresas palmenses.
Composição econômica de Palmas
Serviços– 57,53%
Comércio– 34,59%
Indústria –7,87%
Em 2005 o PIB da cidade era de R$ 1.733.265 e o PIB per capita era de R$ 8.326.
Turismo: Em Palmas existem vários pontos turísticos, entre eles: o Parque Cesamar, a Praia da Graciosa, a Praia da Prata, as cachoeiras da região de Taquaruçu entre outras. Muitas pessoas vêm de outras cidades, estados e até países conhecer a Feira do Bosque.
Também durante os meses de junho a agosto acontecem à temporada de praias, pois são os meses de verão, enquanto, o restante do país vive predomina o inverno.
E isto é sem sombra de dúvidas, um dos principais atrativos turísticos do estado, onde acontecem shows nacionais, regionais, campeonatos esportivos e náuticos.
Com belezas naturais ainda intactas, quilômetros de praias fluviais, cachoeiras e reservas ecológicas, a Capital está situada no centro geográfico de Tocantins e integra a Região Turística de Palmas, juntamente com outros quatro municípios – Lajeado, Miracema do Tocantins, Monte do Carmo e Porto Nacional.
Palmas, a Capital do estado de Tocantins, ainda é um canteiro de obras. Considerada a mais nova cidade do Brasil, é chamada de “capital das oportunidades” e tem atraído milhares de pessoas que, em busca de trabalho, migram para a nova fronteira econômica do País. É neste clima de crescimento que o turismo surge como um dos segmentos a ser explorado.
Investimentos na economia: A Prefeitura de Palmas está comprovando os resultados dos investimentos feitos na economia da Capital. Só nesse primeiro semestre já foram abertas 699 novas empresas (indústria, prestação de serviços e comércio) e está previsto para os próximos meses a instalação de uma empresa de tanques-rede na cidade, que poderá gerar mais de três mil empregos diretos. Esses são os frutos da revitalização dos Parques Eco industrial e de Taquaralto, além das quadras ASR-SE 65 e 75 e da desburocratizou a aquisição de lotes.
O trabalho de revitalização nos Parques Eco industrial foi iniciado em 2005 e teve investimentos em infraestrutura de terraplanagem, drenagem e pavimentação asfáltica que ultrapassaram o valor de R$ 8 milhões. Com isso, conseguimos no período de 2005 a 2007 passar de 6.169 para 6.672. E chegar aos 699 deste primeiro semestre.
Como consequência, Palmas hoje, conta com 310 empreendimentos instalados nas áreas industriais de Palmas, gerando um total de 3.850 empregos.
Deste total 172 empreendimentos estão localizados no Eco Industrial, gerando 2.692 empregos, enquanto no distrito de Taquaralto são 10 empresas e 140 empregos. Os empregos diretos e indiretos gerados por estas empresas beneficiam centenas de famílias na Capital, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento econômico do município.
PIB: A forte expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas de Palmas, que em 2007 foi estimado em R$ 2,2 bilhões, motivado por investimentos da Prefeitura de Palmas na economia, e que também é fator preponderante para a atração de investidores.
O aumento do PIB de Palmas foi de 6% e se comprado ao do Brasil foi considerável já que o País apresentou o percentual de 3,5%. Sendo que a Capital, até o final de 2007, representou 18,4% da riqueza gerada no Tocantins e 0,08% do País.
Localização privilegiada: A capital do estado do Tocantins desfruta de uma posição privilegiada, funcionando como um elo entre a região Norte e o restante do País. A cidade é localizada no coração do Brasil e é cercada pelas serras do Carmo, Lajeado e pelo rio Tocantins.
Clima: Tropical, com duas estações definidas durante o ano. Entre maio e setembro é a temporada de sol, e de outubro a abril, o período de chuvas. Temperatura – entre 26º e 30º Ventos – de fracos a moderados Umidade do ar – 76% Altitude – média de 700 metros Área – 2.752 km2 Acesso terrestre – TO-050 e TO-060, que bifurcam com a BR-153 Fundação – 20 de maio de 1989
HISTÓRICO: A pedra fundamental de Palmas foi lançada no dia 20 de maio de 1989, dando início à construção da última cidade planejada do século.
A capital definitiva do Estado do Tocantins foi instalada no dia 1º de janeiro de 1990 e os poderes constituídos foram transferidos da capital provisória, Miracema, para o plano diretor da nova cidade. O nome Palmas foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do rio Palma com o rio Paranã. O grande número de palmeiras, espécie nativa da região, foi outro fator que influenciou na escolha do nome.
Meio ambiente: O meio ambiente recebe atenção especial da Prefeitura da capital do Tocantins. Preservar a natureza é a palavra-chave na cidade considerada uma das mais arborizadas do País. A produção anual é de um milhão e quinhentas mil mudas de plantas ornamentais, plantadas nos jardins, praças, canteiros e passeios públicos, distribuídos em toda a cidade.
A população pode desfrutar de várias opções de lazer gratuitamente. Desde praças, ao Parque Cesamar, um local para caminhar e manter a boa forma e também o Bosque dos Pioneiros, uma praça bastante arborizada, que abriga a feira de artesanato da cidade, aos domingos.
Educação: O índice de evasão escolar gira em torno de 11% e a repetência em 6,12%. Não há falta de vagas. São 30 escolas que atendem os estudantes desde a pré-escola até a conclusão da formação acadêmica.
Palmas: Palmas, a capital do Estado, é o portal de entrada para as regiões turísticas do Tocantins. É moderna, planejada, com uma ampla estrutura de comércios e serviços, centro de convenções e shopping. Ideal para o turismo de negócios e eventos.
As áreas verdes da cidade, avenidas largas e arborizadas e praias permanentes são cenários convidativos à prática esportiva ou simplesmente à contemplação visual. As praias Graciosa, do Prata e das Arnos, às margens do Lago, são os principais cartões-postais da cidade.
Palmas é a maior cidade do estado do Tocantins, na região Norte do Brasil. Planejada para ser a capital definitiva do estado do Tocantins, o município está localizado no centro geográfico do estado, com uma área de 2.465 Km², é uma das cidades mais arborizadas do país. Com clima tropical e duas estações bem definidas, verão chuvoso e inverno seco. Limita-se com os municípios de Aparecida do Rio Negro, Lageado, Novo Acordo, Tocantínia, Miracema do Tocantins, Monte do Carmo, Santa Tereza do Tocantins, Porto Nacional.
A construção de Palmas começou no dia 20 de maio de 1989, data do lançamento da Pedra Fundamental. O Estado do Tocantins criado graças a um movimento liderado por José Wilson Siqueira Campos, e oficialmente promulgado na Constituição Federal em 05 de outubro de 1988.
O local em que seria construída a capital foi definido em 28 de janeiro de 1989, no governo de Siqueira Campos. Enquanto se dava a construção da nova capital, Miracema do Tocantins sediou a capital provisória do Tocantins.
O nome Palmas foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do rio Palma com o rio rio Paranã. O grande número de palmeiras, espécie nativa da região, foi outro fator que influenciou na escolha do nome.
A instalação da Capital se deu em 01 de janeiro de 1990, com a transferência dos Governos Estadual e Municipal para a nova Capital e a posse do prefeito Fenelon Barbosa, e de nove vereadores, que assumiram o Governo Municipal. Em 1º de janeiro de 1993, tomou posse o primeiro prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos.
Desde o início de sua construção atraiu uma população proveniente de diversas partes do país. Os setores mais dinâmicos da sua economia são o comércio, ligado a construção civil, de moveis, bens de consumo e alimentação. Com boa infraestrutura, a cidade oferece boas opções para o turismo ecológico e de lazer.
O rio Tocantins, além de significar uma fonte de grande potencial energético, oferece belas praias. A cidade oferece vários pontos turísticos: o Parque Cesamar, a Praia da Graciosa, a Praia da Prata, as cachoeiras da região de Taquaruçu entre outras. São mais de 2500 km de praias fluviais e matas de grande beleza. Destaque para a Reserva Ecológica de Lajeado e a Praia Mona.
O Espaço Cultural de Palmas abriga o Teatro Fernanda Montenegro, a Sala Sinhozinho, a Biblioteca Jaime Câmara, o Centro de Criatividade, a Grande Praça e a Secretaria Municipal de Cultura.
Monumentos que contam a história de Palmas; Palácio Araguaia, a Praça dos Girassóis, o Palacinho, o Cruzeiro, o Monumento à Lua, a Casa Suçuapara, a Capela de Santa Rita de Cássia, a Assembleia Legislativa, o Barracão de Palha do Canela e o Memorial Coluna Prestes.
Praia da Graciosa: Montada às margens do Rio Tocantins, a 8 Km de Palmas, de julho a setembro, época na qual grande parte do País vive o período de chuvas intensas, a cidade oferece a praia de Graciosa, com uma vasta extensão de areias, estruturada para atender o turista em todos os aspectos. Ela se transforma em uma verdadeira cidade.
Nos jardins em frente ao palácio há o monumento ao tenente Siqueira Campos, que participou do levante dos 18 do Forte de Copacabana e depois da Coluna Prestes, na primeira metade do Século 20. O Memorial guarda peças cedidas pela família de Prestes, que conta parte da história do levante.
O marco do centro geodésico do Brasil está situado na ala norte do Palácio Araguaia, simbolizado no centro da rosa dos ventos. O símbolo foi acrescido de referências das etnias indígenas do Tocantins que enriqueceu sua beleza e simetria, além de colocá-la em um contexto histórico e cultural. A rosa dos ventos da praça dos Girassóis possui em sua estrutura de formação toda a riqueza de detalhes artísticos da cultura tocantinense.
Sede do poder executivo estadual, o Palácio Araguaia é um marco de onde foram projetadas ruas e avenidas da capital. Imponente, é o centro do plano diretor e ocupa uma área útil de 14 mil metros quadrados, com quatro pavimentos, sendo um subsolo.
Seus arcos são uma referência histórica à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Natividade. De arquitetura arrojada, o palácio Araguaia é o principal cartão postal de Palmas, e acompanha o projeto de modernidade da capital do Tocantins.
A cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, cravada na exuberante paisagem do cerrado, no coração do Brasil, está entre as principais cidades turísticas da região Norte.
Os Elementos de sua criação são os ventos, as serras, a vegetação típica, as veias dágua sob um sol radiante.
Tudo isso, aliado a um projeto de desenvolvimento sustentável onde o meio ambiente e o homem estão no centro de tudo. Essa realidade dá a Palmas a condição de Capital mais verde do Brasil, pois aqui tem o maior índice de área verde natural por habitantes. Ao todo são 52 milhões de metros quadrados de ar puro, distribuídos entre parques urbanos, jardins e áreas verdes estrategicamente projetadas, onde correm águas cristalinas a curtas distâncias das nascentes.
E no alto há a presença e leveza das aves silvestres, que constantemente cruzam o céu, revelando a vida pulsante num ecossistema de grande beleza cênica.
Além da sua arquitetura arrojada, Palmas conta com um lago formado pela UHE Luiz Eduardo Magalhães com 54 km de comprimento por 8 km de largura só no município, onde pode ser praticado os mais diversos esportes náuticos.
Aqui, com a participação de cidadãos de todos os estados brasileiros, criamos uma cidade de braços abertos pata todos que chegam seja para trabalhar, passear ou viver.
Palmas, a exemplo de Brasília, é uma cidade que já nasceu Capital. Sua história começou no dia 20 de maio de 1989, num descampado, no meio do Cerrado. Máquinas e homens por toda parte faziam brotar, da terra virgem, modernas avenidas, praças, prédios públicos e comerciais, áreas de lazer e bairros residenciais. Assim, o sonho que parecia impossível tornou-se realidade. Após 14 anos, Palmas é uma cidade em movimento, conta com mais de 190 mil habitantes e é a que mais cresce no Brasil.
A construção da cidade remonta um sonho de quase dois séculos de luta pela criação do Estado do Tocantins, antigo Norte Goiano, criado pela constituição de 05 de outubro de 1988, que dividiu o Estado de Goiás. O expoente máximo dessa luta de várias gerações de tocantinenses foi seu idealizador, Siqueira campos, então 1º governador do Estado.
A construção da cidade segue um Plano Diretor ousado e futurista em função de sua localização estratégica de fácil acesso, numa área de ótima hidrografia e beleza paisagística.
Assim, Palmas atraiu gente de todo Brasil que veio e continua a chegar em busca de novas oportunidades. A cidade mantém ainda as mesmas motivações que atraíram tanta gente como, mercado aberto, facilidades de investimentos, sua atual infraestrutura e a chance única de ver e participar de cada nova conquista de uma cidade em constante transformação como uma flor que cresce, desabrocha e se faz bela.
Cidade planejada, localizada no centro do Estado, à margem direita do Rio Tocantins, Palmas possui traçado moderno e arrojado, largas avenidas, diversas áreas verdes, quadras poliesportivas e um forte potencial para o turismo. Oferece uma qualidade de vida e infraestrutura básica. Cercada pelas serras do Carmo e do Lajeado, tem em seu Distrito, Taquassu, serras e cachoeiras com quedas d’água de até 70 metros.
Palmas é considerada uma das cidades mais arborizadas do País, pela sociedade Brasileira de Arborização. Seu clima apresenta-se com duas estações bem definidas durante o ano: de maio a Setembro, é a temporada de sol, e de Outubro e Abril, de chuvas com ventos fracos e moderados.
Seu nome presta uma homenagem à Comerca de São joão da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do rio Palma com o rio Paranã, e ao grande número de palmeiras, espécie nativa da região. Seu padroeiro é São José Operário.
Localizado na região central do município de Palmas, possui uma área total de 363.918.45 ha. Possui clima ameno, uma média de 25°C, extensa área verde, diversos ribeirões, córregos, corredeiras, cachoeiras, pedras, picos e trilhas.
Sua altitude fica entre 200 e 700m e é muito procurado para caminhas, e pedalar, cavalgar, mergulhar e escalar. Abriga a Cachoeira de Taquarussu e a Cachoeira do Roncador. A tradição e a cultura dos imigrantes nordestinos influenciaram o modo de vida dos habitantes evidenciado na variedade de comidas típicas.
Destaca-se no artesanato com a produção de peças, principalmente de palmeiras do babaçu e do buriti. Atualmente está sendo desenvolvido em Polo Eco turístico no distrito.
Planejada para ser a capital do Tocantins, Palmas foi criada em 20 de maio de 1989 (pouco tempo depois da criação do Estado) e instalada em 1º de janeiro de 1990, após a transferência da capital provisória, Miracema.
O primeiro passo para o planejamento da capital definitiva foi dado logo após a eleição do governador Siqueira Campos, em 15 de novembro de 1988, que solicitou levantamento para definir a localização de uma cidade que lhe possibilitasse ser um pólo de irradiação de desenvolvimento econômico e social do Estado. O resultado do estudo determinou uma área localizada entre os municípios de Porto Nacional e Taquaruçu do Porto, a leste do povoado do Canela.
A instalação de Palmas só foi possível com a transferência da sede administrativa do município de Taquaruçu para Palmas, tornando o prefeito eleito de Taquaruçu, Fenelon Barbosa, o primeiro prefeito de Palmas. Com esta decisão, Taquaruçu do Porto transformou-se em Distrito de Palmas, assim como Taquaralto e Canela.
O nome de Palmas foi escolhido em homenagem à comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista do norte goiano, e também pela grande quantidade de palmeiras na região.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Taquarussu do Porto, pela Lei Estadual n.º 10.419, de 01-01-1988, desmembrado do município de Porto Nacional. Sede no atual distrito de Taquarussu do Porto (ex-povoado de Taquarussinho). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1989.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Pela Resolução n.º 1, de 18-12-1989, é criado o distrito de Taquaralto e Canela e anexado ao município Taquarassu do Porto.
Pela Resolução n.º 28, de 29-12-1989, o município de Taquarussu do Porto, foi extinto, (mudança de Sede), passando o município a chamar-se Palmas e Taquarussu do Porto a condição de distrito do município de Palmas.
Em 01-01-1990, o município de Palmas passa a ser Capital do Estado.
Pela Lei Municipal n.º 33, de 13-02-1990, é criado o distrito de Canela e anexado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Taquaralto e Taquarussu do Porto.
Em divisão territorial datada 2001, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Butirana e Taquarussu do Porto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Palmas é um município brasileiro, sendo a capital e também a maior cidade do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988. Antes desta data, Palmas foi planejada inicialmente pelos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, sendo que a partir daí, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado, já que antes a cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo estadual, que estava alocado temporariamente no município vizinho de Miracema do Tocantins.
Após 23 anos, a população chega aos 242 070 habitantes, sendo que 70% das quadras habitadas já estão pavimentadas. O mesmo ocorrendo com saneamento básico e água tratada que chega a 98% da população. De um modo geral a cidade é caracterizada pelo seu planejamento, pois foi criada quase na mesma forma de Brasília, com a preservação de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas.
Segunda capital mais segura do Brasil (superada apenas por Natal), é também, a última cidade do século XX completamente planejada, já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país. O município caracteriza-se também por ser a segunda capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.
O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes. Sua urbanização também cresceu nos últimos anos. Apesar de uma desaceleração, Palmas tem um crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice nacional e do Tocantins.
A história de Palmas é intimamente relacionada com a história de seu estado. A área que se localiza o Tocantins na atualidade era o norte do estado de Goiás, e desde o século XIX houve alguns movimentos separatistas na região. Em 1809, um movimento separatista da região de Goiás chamada Vila da Palma foi instalado na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Já em 1821, após um isolamento daquela região provocada pelo rei João VI de Portugal causou outra revolta separatista, quando o Desembargador Joaquim Teotonio Segundo proclamou um governo autônomo para aquela região. Todavia, em três anos a revolta foi contida por Caetano Maria Gama, presidente daquela província, nomeado pelo então rei, Dom Pedro I.
Somente anos depois, com o desmembramento do estado do Tocantins do estado de Goiás pela Constituição de 1988, é que Palmas finalmente começou a surgir. No dia 10 de janeiro de 1989, a cidade de Miracema do Tocantins foi definida como capital provisória do estado.
No dia 15 de fevereiro de 1989, a Assembleia autorizou o então governador Siqueira Campos a desapropriar a área da Serra do Carmo e a leste do povoado de Canela para a criação da nova capital do estado idealizada pelo então governador da época. No dia 6 de março do mesmo ano, por decreto, foi criada a Comissão de Implantação da Nova Capital (Novacap) e, no dia 20 de maio de 1989, foi lançada a pedra fundamental da cidade, numa solenidade que reuniu cerca de dez mil pessoas na Praça dos Girassóis.
No dia 19 de julho do mesmo ano, a Assembleia Estadual Constituinte aprovou o projeto de lei do executivo criando o Município de Palmas. A lei foi sancionada no dia 1º de agosto seguinte, quando Siqueira Campos confirmou a transferência da capital de Miracema do Tocantins para Palmas.
Somente em 1 de janeiro de 1990 é que Palmas assumiu sua função de capital do estado e os poderes constituídos foram transferidos da capital provisória, Miracema, para o plano diretor da nova cidade. Porém, as repartições do governo ainda não existiam e não tinham acomodações para alojar o pessoal administrativo.
Hoje, a população da cidade já chega a mais de duzentas mil pessoas. Cidade planejada, foi construída contendo avenidas largas, uma preservação ambiental eficiente e bons locais públicos. Palmas foi a capital com o maior crescimento demográfico durante a primeira década do século XXI.
Geografia: Palmas é a capital do vigésimo quarto estado mais populoso do Brasil, Tocantins. Os municípios vizinhos a Palmas são respectivamente: Lajeado, Aparecida do Rio Negro, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Monte do Carmo, Porto Nacional e Miracema do Tocantins.
Predomina em Palmas o clima tropical com estação seca. Clima quente todo o ano. Apesar de ter algumas variações, são poucas, pois a diferença entre o mês mais quente (setembro) e o mais frio (julho) é de apenas 3 °C. A média das máximas em setembro é de 36 °C, e a das mínimas é de 22 °C, em julho, a média das temperaturas máximas atinge 33 °C, enquanto a das mínimas cai para 15 °C.
Palmas possuiu as mais importantes taxas de crescimento demográfico do Brasil nos últimos dez anos, recebendo pessoas de praticamente todos os estados brasileiros, com destaque para os estados vizinhos ao Tocantins. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município atingiu um crescimento populacional de mais de 110% em 2008 comparando com a população residente em 1996, saindo dos 86.116 habitantes para uma estimativa de 184.010 habitantes, segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE.
Além da região do Plano Diretor, da região de Taquaralto e dos Aurenys (sede municipal), o município de Palmas também possui dois distritos localizados ao longo da rodovia TO-030, sendo estes o distrito de Taquaruçu e o distrito de Buritirana. Além destas localidades, o distrito de Luzimangues, localizado na margem esquerda do Rio Tocantins, também está intrinsecamente ligado a Palmas. Este último está localizado em território do município vizinho de Porto Nacional, estando às margens da rodovia TO-080.
Palmas foi concebida para ser o centro administrativo e econômico do Tocantins, e devido a isso, o setor de serviços é o principal setor da economia palmense. A participação da agropecuária na economia palmense é menor do que a do setor de serviços, estando baseada em pequenas chácaras no entorno da cidade e das rodovias que dão acesso a Palmas, além de grandes fazendas de plantação de soja e de criação de gado no distrito de Buritirana.
A economia é predominantemente formal, formada principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. As microempresas são as mais comuns no município, sendo que elas compõem mais de 80% das 4 394 empresas palmenses.
A cidade possui quatro distritos industriais, sendo eles o Distrito Industrial de Palmas, o Distrito Industrial Tocantins I, o Distrito Industrial Tocantins II e o Distrito Industrial de Taquaralto. Todos eles ficam localizados às margens das rodovias TO-050 e TO-010.
Hoje Palmas se transformou numa cidade polo, cuja influência socioeconômica abrange todo o estado do Tocantins, além do sudeste do Pará, do nordeste do Mato Grosso e do sul do Maranhão.
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