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O Estado do Rio Grande do Norte fica na região Nordeste do Brasil. A capital é Natal e a sigla RN. Área: 52.811,126.
Limites: o Rio Grande do Norte limita-se ao oeste com o Ceará, ao sul com a Paraíba e leste com o oceano Atlântico
Número de municípios: 167
População: 3,4 milhões de habitantes é a estimativa do IBGE para 2015
Gentílico: quem nasce no Rio Grande do Norte é potiguar (comedor de camarão em tupi)
Principal cidade: Natal
História
O território que hoje corresponde ao Estado do Rio Grande do Norte foi alvo de disputas com os franceses, que invadiram a região em 1535. Somente ao fim do século XVI, os colonizadores portugueses passaram a ocupar a região, por conta da expulsão dos invasores da França.
Após a vitória, em 1598, foi construída uma fortaleza, denominada Fortaleza dos Reis Magos. O objetivo da construção era fixar um ponto de defesa para as posses da Coroa portuguesa. Esse ponto originou a cidade de Natal.
A partir de 1633, a região foi ocupada por holandeses, que permaneceram na área por duas décadas.
Os holandeses contaram com apoio dos indígenas e desenvolveram diversas atividades, como a exploração do sal, criação de gado e o plantio da cana-de-açúcar. Em 1654, os invasores foram expulsos e houve resistência por parte dos indígenas.
Os nativos se rebelaram e não aceitavam o regime de escravidão a qual eram submetidos pelos colonizadores. A rebelião, denominada Confederação dos Cariris, durou até o fim do século XVII.
A região que correspondia à Capitania do Rio Grande do Norte foi transferida para a capitania de Pernambuco em 1701.
O estado de subordinação durou até 1824, quando o estado foi elevado à categoria de província. A denominação político-geográfica de estado ocorreu em 1889, com a Proclamação da República.
A principal herança do artesanato português na cultura potiguar é a renda de bilro. Trançadas em pequenas almofadas, as rendas originam peças únicas e que remetem diretamente à região.
Comidas Típicas: Português e indígena se misturam nos sabores típicos do Rio Grande do Norte. O prato mais conhecido da região é a carne de sol com macaxeira.
Também é marcante o siri cozido no leite de coco e a tapioca. Têm sabor especial as frutas da região, que são servidas com queijo coalho ou manteiga. É dessa maneira que se apresentam coco, mamão, jaca, caju e goiaba.
Turismo: O turismo é o principal indutor da economia potiguar. A atividade gera 100 mil empregos diretos e influencia no ordenamento de mais 54 pontos da cadeia produtiva. A região conta com 400 km de litoral, oferecendo praias, além de dunas e cavernas.
O forte da estrela, fundado em 25 de dezembro de 1599, é uma construção imponente que concentra intensa atividade turística.
O patrimônio histórico e as belezas naturais recebem o incremento de festas típicas e festivais gastronômicos.
Aspectos geográficos: O Rio Grande do Norte está localizado em uma longa extensão de planalto ao norte. Há maciços isolados nas regiões sul e oeste.
No estado existem sete zonas distintas, a salineira, o litoral, a agreste, o centro-norte, o seridó, a chapada do Apodi e Serrana.
Clima: O clima é semiárido na maior parte do estado. A temperatura varia entre 20º C e 27º C ao longo do ano. É uma das zonas mais secas do País.
Hidrografia: Entre as características da hidrografia do Rio Grande do Norte está a presença de rios temporários. Isso ocorre devido à escassez de chuvas.
Os rios mais importantes são o Mossoró, Apodi Assu, Piranhas, o Potengui, o Trairi, o Jundiaí, o Jacu, o Seridó e o Curimataú.
O Rio Grande do Norte foi escolhido diversas vezes como sede de experiências militares, principalmente da Marinha. A escolha resulta da posição geográfica privilegiada, sendo a costa mais próxima à Europa;
No período da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano construiu na região a "Ponte do Atlântico para a África".
O território do Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste do Brasil, limita-se com os estados do Ceará e da Paraíba, além de ser banhado pelo oceano Atlântico. O nome do estado foi inspirado no rio Potengi, que desagua no mar no extremo nordeste do país, na chamada “esquina do Brasil”.
Sua extensão territorial é de 52.810,699 quilômetros quadrados, divididos em 167 municípios. Conforme dados do Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estadual totaliza 3.168.027 habitantes. A densidade demográfica é de 60 hab./km²; o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano.
O relevo é formado por planície litorânea, com depressão na maior parte, e planaltos ao sul. O ponto mais elevado é a serra do Coqueiro com 868 metros acima do nível do mar. A vegetação apresenta áreas de mangue no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga a oeste. O litoral e a porção oeste têm clima tropical; já o centro é semiárido.
Os principais rios estaduais são: Apodi, Curimataú, Jacu, Piranhas ou Açu, Potengi, Seridó, Trairi.
A capital potiguar é a cidade de Natal, principal destino turístico do estado. Sua extensão territorial é de 167 quilômetros quadrados, possui 803.739 habitantes. Outras cidades populosas do Rio Grande do Norte são: Mossoró (259.815), Parnamirim (202.456), São
Gonçalo do Amarante (87.668), Macaíba (69.467), Ceará-Mirim (68.141), Caicó (62.709), Açu (53.227).
Significado da bandeira: a flora natural do estado aparece representada no brasão pelo coqueiro, pela carnaubeira, pela cana-de-açúcar e pelo algodão. O mar com a jangada representa a pesca e a extração de sal.
A economia do Rio Grande do Norte baseia-se no comércio, na indústria têxtil, na agroindústria, no turismo e na extração e processamento de petróleo. O estado contribui com menos de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No entanto, o PIB estadual vem apresentando crescimento acima da média nacional.
A atividade industrial concentra-se na região metropolitana de Natal, com destaque para os produtos têxteis, agroindústrias e indústrias de automóvel.
A produção de camarão em cativeiro igualou-se à do Ceará, caracterizando-se como maior exportador brasileiro do crustáceo. A fruticultura irrigada tem crescido, mas a base da agricultura é a cana-de-açúcar, ao lado de produtos como a mandioca, milho, coco e melão.
Das salinas do Rio Grande do Norte, é extraído 95% do sal do país. O estado é também o maior produtor nacional de petróleo em terra e um dos principais fornecedores de gás natural para a região Nordeste.
O turismo é a atividade que mais gera empregos (aproximadamente 120 mil postos) e renda, além de ter vinculadas a ele, outras 54 atividades direta ou indiretamente. O estado recebe mais de 2 milhões de visitantes por ano, os principais destinos são as praias de Ponta Negra, Pipa e Genipabu. Natal é dotada de boa infraestrutura, com aeroporto e grande rede hoteleira. Atualmente, 97 hotéis e resorts estão em fase de implantação no estado, somando recursos da ordem de U$ 1,3 bilhão.
A expectativa de vida da população é de 70 anos e 10 meses de vida. A taxa de mortalidade infantil apresenta índices acima da média nacional, atualmente é de 33,5 mortes a cada mil nascidos vivos. O analfabetismo atinge 20% da população e o saneamento ambiental é proporcionado a menos da metade desta.
Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, foi fundada em 1599 às margens do Rio Potengi. Com uma área de 170,298 km², e população de 817.590 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas (IBGE), de 2012, é conhecida por suas belezas naturais, lindas praias, dunas, lagoas e coqueiros.
É também conhecida como Cidade do Sol, porque o sol brilha durante o ano todo e só descansa nos períodos de chuva entre março e julho. Além dessas vantagens, Natal é considerada a cidade que possui o ar mais puro da América do Sul el possui um dos mais belos litorais do Brasil, que se estende por mais de 400 Kms e um povo hospitaleiro que recebe os visitantes de braços abertos.
Ponta Negra é a praia mais é a mais badalada da cidade, boa para banhos, com infra - estrutura de hotéis, restaurantes e vida noturna bem agitada. As praias mais paradisíacas ficam nas cidades vizinhas, entre as praias destacam-se Búzios e Barra de Tabatinga ao sul da capital, e as dunas de Genipabu, ao norte, além da Praia da Pipa que fica a 80 Km. A partir de Natal fica fácil conhecer os mais belos lugares do Rio Grande do Norte.
Fundação da Cidade: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje correspondem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colinização. Os índios potiguares, ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandes, em 1633, a rotina do povoado que começa evoluir foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Castelo de Keulen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a cidade volta a normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
A partir de 1922, o desenvolvimento de Natal ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Pela sua posição geográfica privilegiada é o ponto das Américas mais próximo da Europa, na IIº. Grande Guerra Mundial, já no século XX, serviu de base militar para os nortes americanos, ganhando ares de metrópole internacional, transformando definitivamente Natal e a cidade teve seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo.
Nos anos pós-guerra a cidade continuaria a se desenvolver e sua população cresceria, mas só alguns anos mais tarde é que esse quadro mudaria definitivamente. Foi no início da década dos anos 80 com a construção da Via Costeira este um marco importante. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as Dunas e o Mar.
Há registros a respeito da doação de extensas áreas a capitães-mores, datadas entre 1600 e 1633 (ano da invasão holandesa), com várias referências a topônimos que hoje fazem parte do município de Parnamirim. O Rio Pitimbu, com seus nomes antigos, é uma delas. Porém, apesar das distribuições feitas pelos capitães-mores e da cobiça dos fidalgos por propriedades, as terras de Parnamirim permaneceram sem uso e despovoadas por séculos.
Em 1881, a região foi cortada pelos trilhos da linha férrea entre Natal e Nova Cruz, seguindo de perto o traçado do velho caminho para a Paraíba e o Recife. Sabe-se também que as terras ao sul do Pitimbu estavam, em 1889, nas mãos do senhor do Engenho Pitimbu, João Duarte da Silva. Posteriormente, o fidalgo comprou a maioria das propriedades vizinhas, incluindo uma grande área de tabuleiro plano ao sul do rio que dava nome à propriedade, distante 18 quilômetros de Natal. A área era conhecida como A planície de Parnamirim e fazia parte do Engenho Cajupiranga.
Em 1927, o português Manuel Machado passou a ser o novo dono das terras do Engenho Pitimbu, que se estendiam dos limites com os Guarapes, Macaíba, ao norte, e as terras do Engenho Cajupiranga, ao sul. Ele adquiriu fazendas, sítios, engenhos e terras férteis, mas também áreas extensas e desabitadas. Com a posse das terras não esperava ganhar nenhum título nobiliárquico, mas apenas que a cidade crescesse e exigisse novos espaços para moradias.
No entanto foi em meio à aventura dos pioneiros da aviação civil que Parnamirim nasceu. Em 1927, foram abertas diversas rotas aéreas no Brasil. Para isso, foram escolhidas algumas áreas ao longo dessas rotas a fim de que se pudesse ser instalada uma rede de aeroportos.
Dessa forma, a Compagnie Generale Aéropostale - CGA (antiga Compagnie Générale d´Entreprise Aéronautique - CGEA) instalou o campo de pouso (para ser a cabeça da linha transatlântica na América do Sul) numa área doada pelo então dono da maior parte das terras pertencentes ao "município", o comerciante Manuel Machado, que contava com a imediata valorização do restante da sua propriedade.
Nesse mesmo período, foi construída "uma estrada de rodagem, ligando Natal ao campo de aviação em Pitimbu", facilitando, assim, a instalação da Aéropostale no Estado. Essa estrada, na verdade, era uma estrada carroçável que saía do caminho que levava ao porto dos Guarapes, em Macaíba, passava pelo engenho Pitimbu e acompanhava a linha férrea Natal/Nova Cruz, até o novo campo.
Nos anos seguintes, com a expansão das atividades da Aéropostale, que viria a ser absorvida em outubro de 1933 pela Air France, Manuel Machado vendeu novos pedaços de terra para a ampliação do "aeroporto de Parnamirim".
Em 1933, a Air France absorveu todas as companhias privadas de aviação civil. Novos investimentos foram feitos no campo e a companhia estatal francesa transferiu os hangares e demais instalações para o outro lado da pista de pouso, onde hoje estão as instalações da Base Aérea de Natal. A partir daí, ficou reconhecida a importância de Parnamirim para o desenvolvimento da aviação internacional.
Com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, o governo Vargas se viu forçado a assinar um acordo de defesa mútua (julho de 1941), ceder as áreas para a instalação de bases norte-americanas no Nordeste (outubro de 1941), romper relações diplomáticas com a Alemanha, Itália e Japão (janeiro de 1942) e, por fim, em 22 de agosto, declarar guerra aos países do Eixo. A construção das bases naval e aérea, em Natal, seria fruto desses acordos.
Para manter as aparências da participação conjunta nos esforços de guerra e salvar a autoestima brasileira, o governo criou por decreto a Base Aérea de Natal, que daria o impulso decisivo para o surgimento da cidade de Parnamirim. A pista de pouso das companhias comerciais dividia ao meio o campo de Parnamirim.
Os brasileiros ficaram com o lado oeste, onde já estavam as instalações da Air France e da companhia de aviação italiana (LATI), desativadas desde o início da guerra na Europa. Eram instalações modestas demais para atender o esforço de guerra dos aliados e os americanos preferiram ocupar o lado leste. Lá, eles estavam construindo um novo campo, a Base Leste:
Parnamirim Field, o maior campo de aviação e base de operações militares que os Estados Unidos viria a ter, durante a Segunda Guerra, fora do seu território.
Em termos estratégicos, Parnamirim Field foi a base de um triângulo que apontava para o "teatro de operações" (o norte da África e o sul da Europa), onde a sorte dos aliados contra os nazistas estava sendo lançada. Este triângulo era identificado nos mapas estratégicos norte-americanos como Trampoline of Victory.
Somente em outubro de 1946, dezessete meses após a rendição da Alemanha, a Base Leste foi entregue a Força Aérea Brasileira. No mesmo ano foi inaugurada a Estação de Passageiros da Base Aérea de Natal, elevada à condição de Aeroporto Internacional Augusto Severo, em 1951.
Para não deixar o Brasil por fora dos conhecimentos tecnológicos que a corrida espacial certamente traria à humanidade, o presidente Jânio Quadros criou a Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE).
Como consequência, em 12 de outubro de 1965, o Ministério da Aeronáutica oficializou a criação do Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno (CLBI), instalado em área do município de Parnamirim, e que nos dez anos seguintes, deu a Natal a fama de "Capital Espacial do Brasil", desenvolvendo vários projetos internacionais em parceria com a NASA. Um dos motivos que levar am à escolha do Nordeste para a instalação de uma base brasileira de lançamento de foguetes já é conhecido e comprovado pela sua posição estratégica em relação ao tráfego aéreo entre a Europa, Norte da África e Estados Unidos.
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