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A Paraíba surpreende pelas singularidades que encantam seus moradores e seus visitantes. A Capital do Estado, João Pessoa, é considerada uma das cidades mais arborizadas do planeta e, por ter recebido distinção da coroa portuguesa já no ano de sua fundação, 1585, guarda o título de terceira cidade mais antiga do Brasil. É aqui onde fica o ponto extremo oriental das Américas – a Ponta do Seixas, e a Estação Cabo Branco Ciências Cultura e Arte, uma obra grandiosa de Oscar Niemeyer.
Oficialmente, existem quatro regiões metropolitanas no Estado da Paraíba: João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira, que englobam municípios ricos em cultura, em potencialidades econômicas e em belezas naturais. Segundo dados estatísticos do IBGE, a Paraíba tem uma população de 3.769.977 habitantes e ocupa o 5º lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. A densidade demográfica estadual é de 84,52 hab./km². A população é formada, em sua maioria, por pardos, somando 52,29%, seguido pelos brancos, com 42,59%; pelos negros, com 3,96%; pelos amarelos ou indígenas, com 0,36% e os sem declaração, com 0,79%.
O Estado oferece aos seus visitantes uma infinidade de roteiros, que vão das praias paradisíacas do litoral, passando pelos encantos das cidades históricas e pelos canaviais, até os mistérios do interior, que engloba sertão, brejo e cariri.
As praias dos litorais Sul e Norte estão entre as mais bonitas do Brasil. As urbanas de João Pessoa, como Tambaú, Cabo Branco e Bessa, concentram praticantes de esportes e turistas. Para os naturalistas, a praia de Tambaba, no município do Conde, é a ideal, pois é permitida a prática do nudismo. A de Coqueirinho é considerada entre as mais bonitas do país por diversos guias turísticos. Na praia Fluvial do Jacaré, pode-se ouvir o Bolero de Ravel ao observar o pôr-do-sol.
Já o interior oferece aos visitantes rupestres, rastros de dinossauros, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar. Nos municípios, o artesanato também encanta turistas, que podem conferir peças únicas como a renda renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão colorido, usado por estilistas de renome no país. Isso sem falar na arte em marchetaria, estopa e argila, por exemplo. Além da diversidade de cenários, a Paraíba oferece diversão com eventos de porte nacional, como o Maior São João do Mundo, realizado em julho em Campina Grande, e das prévias carnavalescas em João Pessoa, que contam com as "Muriçocas do Miramar", um dos maiores bloco de arraste do mundo. A cultura é um dos fortes do Estado, que inclui artesanato, personalidades, música e diversas manifestações em literatura, teatro e cinema.
A história da Paraíba começa antes do descobrimento do Brasil, quando o litoral do atual território do Estado era povoado pelos índios tabajaras e potiguaras. Demorou um certo tempo para que Portugal começasse a explorar economicamente o Brasil, uma vez que os interesses lusitanos estavam voltados para o comércio de especiarias nas Índias. Além disso, não havia nenhuma riqueza na costa brasileira que chamasse tanta atenção quanto o ouro, encontrado nas colônias espanholas, minério que tornara uma nação muito poderosa na época.
Devido ao desinteresse lusitano, piratas e corsários começaram a extrair o pau-brasil, madeira muito encontrada no Brasil-colônia. Esses invasores eram, em sua maioria, franceses, e logo que chegaram no Brasil se aproximaram dos índios, o que possibilitou entre eles uma relação comercial conhecida como "escambo": o trabalho indígena era trocado por alguma manufatura sem valor. Com o objetivo de povoá-la, a colônia portuguesa foi dividida em quinze capitanias para doze donatários. Entre elas destacam-se a capitania de Itamaracá, a qual se estendia do rio Santa Cruz até a Baía da Traição. Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como "Tragédia de Tracunhaém", no qual índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém, em Pernambuco. Esse episódio ocorreu devido ao rapto e posterior desaparecimento de uma índia, filha do cacique potiguar nesse engenho. Após esta tragédia, D. João III, rei de Portugal, desmembrou Itamaracá, dando formação à capitania do Rio Paraíba.
Quando o governador-geral D. Luís de Brito recebeu a ordem para separar Itamaracá, recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelo massacre, expulsar os franceses e fundar uma cidade. Assim começaram as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso o rei D. Sebastião mandou primeiramente o ouvidor-geral D. Fernão da Silva.
A primeira expedição aconteceu em 1574, cujo comandante foi o ouvidor-geral D. Fernão da Silva. Ao chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei sem que houvesse nenhuma resistência, mas isso foi apenas uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por indígenas e teve que recuar para Pernambuco.
A segunda expedição ocorreu em 1575 e foi comandada pelo governador-geral, D. Luís de Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às terras paraibanas. Três anos depois outro governador-geral Lourenço Veiga, tenta conquistar o Rio Paraíba, não obtendo êxito.
A terceira aconteceu em 1579, ainda sob forte domínio "de fato" dos franceses, foi concedida, por dez anos, ao capitão Frutuoso Barbosa a capitania da Paraíba, desmembrada de Olinda. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, uma vez que quando estava vindo à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até Portugal, ele perdeu sua esposa. Em 1582, na quarta expedição, com a mesma proposta imposta por ele na expedição anterior, Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos índios e dos franceses. Barbosa desiste após perder um filho em combate. Na quinta e última expedição, em 1584, após a sua chegada à Paraíba, Frutuoso Barbosa capturou cinco navios de traficantes franceses, solicitando mais tropas de Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses portugueses na região. Nesse mesmo ano, da Bahia vieram reforços por meio de uma esquadra comandada por Diogo Flores de Valdés, e de Pernambuco tropas sob o comando de D. Filipe de Moura. Conseguiram finalmente expulsar os franceses e conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de São Tiago e São Filipe.
Para as jornadas, o ouvidor-geral Martim Leitão formou uma tropa constituída por brancos, índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram se depararam com índios que sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber que eram índios tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando que sua luta era contra os potiguaras, rivais dos Tabajaras. Após o incidente, Leitão procurou formar uma aliança com os Tabajaras, que por temerem outra traição, rejeitaram-na.
Depois de um certo tempo, Leitão e sua tropa finalmente chegaram aos fortes (Forte de São Filipe/São Filipe e Santiago), ambos em decadência e miséria devido às intrigas entre espanhóis e portugueses. Com isso, Martim Leitão nomeou o espanhol conhecido como Francisco Castejón para o cargo de Frutuoso Barbosa. A troca só fez piorar a situação. Ao saber que Castejón havia abandonado, destruído o Forte e jogado toda a sua artilharia ao mar, Leitão o prendeu e o enviou de volta à Espanha.
Quando ninguém esperava, os portugueses unem-se aos Tabajaras, fazendo com que os potiguaras recuassem. Isto se deu no início de agosto de 1585. A conquista da Paraíba se deu ao final, pela união de um português e um chefe indígena chamado Pirajibe, palavra que significa "Braço de Peixe". A província tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
A economia paraibana se baseia na agricultura, principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, cajú, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão. Nas indústrias, as alimentícia, têxtil, de couro, de calçados, metalúrgica, sucroalcooleira se destacam. A pecuária de caprinos e o turismo também são relevantes. O PIB do Estado, em 2007, foi de R$ 22.202.000.000,00 e o PIB per capita foi de R$ 6.097.
O transporte marítimo é fundamental à economia. As exportações e importações são operadas principalmente por meio do Porto de Cabedelo e pelas estradas. São mais de 5.300 quilômetros de rodovias, 4.000 km estaduais e 1.300 km federais. O sistema ferroviário faz o transporte de cargas entre João Pessoa e várias localidades do Estado. o Estado ainda conta com dois terminais aéreos: Aeroporto Castro Pinto, distando 8 km de João Pessoa, com pista de 2.515 m, de boas condições para aterrissagem de aviões de grande porte, opera com linhas regulares nacionais e internacionais do sistema Charter; e o Aeroporto João Suassuna, localizado vizinho ao Distrito Industrial de Campina Grande, opera com vôos diários para Brasília e o Sul, via Recife. Já o Porto de Cabedelo, a 18 km de João Pessoa, é o mais oriental do Brasil. Tem 700 m de extensão e 300 m de largura. Movimentou 1,2 milhões de toneladas em 1995, destacando-se o petróleo, carga geral e cereais. É equipado a contento para a movimentação de cargas gerais e containeres.
As cidades paraibanas que tem maior destaque no seu PIB, valores em R$ 1.000,00, são João Pessoa com 5.966.595, Campina Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028, Sousa com 309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 210.440. Já o maior PIB per capita permanece com Cabedelo desde 2003. A distribuição espacial do PIB da Paraíba segundo, cada Região Geoadministrativa, demonstra uma forte concentração da economia estadual em três pontos: João Pessoa, Campina Grande e Guarabira – que, conjuntamente, representaram 75% do PIB estadual, em 2009. Da mesma forma, o município sede de cada uma dessas regiões foi o centro dinâmico da economia local.
Bandeira João Pessoa João Pessoa – Em 2009, João Pessoa continuou sendo o centro dinâmico da economia paraibana, tendo um incremento de 12,8% no valor de seu PIB (passou de R$ 7,658 bilhões, em 2008, para R$ 8,638 bilhões, em 2009), em decorrência do crescimento no Valor Adicionado e nos tributos relacionados ao processo produtivo. Isso contribuiu para que sua participação no PIB estadual passasse de 29,80%, em 2008, para 30,12%, em 2009. As atividades econômicas que tiveram maior relevância para o crescimento nominal do PIB estão no setor secundário, mais especificamente, nos ramos de alimentos, bebidas, têxtil e calçados da indústria de transformação. O setor de serviços continuou a ter o maior peso da economia da Capital paraibana, em 2009.
Bandeira Campina Grande Campina Grande – É o segundo maior centro econômico do Estado, caracterizando-se como entreposto distribuidor para diversas cidades da Paraíba e do Nordeste. As atividades econômicas mais importantes no município são o comércio, a indústria de transformação, a administração pública e a educação de nível superior, tanto pública (o município sedia duas universidades, sendo uma estadual e outra federal) quanto privada. Possui também dois importantes polos tecnológicos, nas áreas de couro e calçados e de tecnologia da informação. O valor do PIB municipal passou de R$ 3,458 bilhões, em 2008, para R$ 3,894 bilhões, em 2009, um crescimento nominal de 12,6%. Com isso, a participação de Campina Grande no PIB paraibano ficou relativamente estável no período (passou de 13,5%, em 2008, para 13,6%, em 2009). A atividade que mais contribuiu para que a economia campinense registrasse um resultado positivo foi o comércio, com crescimento de 1,1% – a participação no valor do comércio estadual passou de 12,6%, em 2008, para 13,4%, em 2009.
Bandeira Cabedelo Cabedelo – Terceira maior economia municipal, cuja dinâmica assenta-se principalmente no comércio, nas atividades imobiliárias e na indústria de transformação. Ressalte-se a existência de ramos da indústria que estão ligados às importações paraibanas, destinadas ao beneficiamento e à distribuição em seu território e no Nordeste, como as unidades de combustíveis, petróleo e cooke, bem como de trigo. Também são consideradas as atividades de alojamento e alimentação, ligadas à cadeia produtiva do turismo, e as relativas aos serviços de movimentação de cargas do Porto, o maior existente no Estado. A pesquisa constatou crescimento de 6,8% no PIB desse município, que passou de R$ 2,185 bilhões, em 2008, para R$ 2,333 bilhões, em 2009.
Bandeira Santa Rita Santa Rita – Quarta maior economia municipal do Estado, a cidade possui base produtiva na agropecuária e na indústria. Na agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-açúcar, mamão e mandioca. A bovinocultura também é expressiva nesse município. No setor secundário, destaca-se a indústria de transformação, mais especificamente os ramos de calçados, fabricação de velas, estofados, minerais não-metálicos (cerâmicas e tijolos), pré-moldados, bem como a indústria sucroalcooleira (açúcar, rapadura e álcool). Este município tem a maior incidência de fontes de água mineral do Estado e, por isso mesmo, possui várias indústrias nesse segmento. O valor do PIB de Santa Rita passou de R$ 0,979 bilhão, em 2008, para R$ 1,139 bilhões, em 2009, um incremento nominal de 16,3%, que fez com que sua participação no PIB estadual passasse de 3,8% para 4%.
Bandeira Patos Patos – Quinta economia municipal do Estado da Paraíba, com dinâmica econômica no comércio, na indústria e no setor primário. No comércio, é um importante pólo distribuidor de bens e serviços para ouost municípios do Sertão paraibano e dos Estados de Pernambuco e Rio grande do Norte. Na indústria de transformação, destacam-se os ramos de calçados, óleos vegetais e beneficiamento de cereais. No setor primário, destacam-se a pecuária (criação de bovinos e caprinos) e a agricultura (produção de milho, feijão e algodão), em anos de bom inverno. O valor do PIB de Patos passou de R$ 543,033 milhões, em 2008, para R$ 615,181 milhões, em 2009, um incremento nominal de 13,3%.
Cinco menores PIB – No grupo dos municípios com os menores valores do PIB em 2009, temos Quixabá (R$ 8.295), Areia de Baraúnas (R$ 8.849), São José do Brejo do Cruz (R$ 8.949), Amparo (R$ 9.380) e Coxixola (R$ 9.451). A variação nominal de 11,8% no valor do PIB paraibano entre 2008 e 2009 (passou de R$ 25,697 bilhões para R$ 28,719), ocorreu de forma diferenciada entre os seus municípios, havendo casos de elevações positivas bem superiores à média estadual e, no extremo oposto, variações negativas de valores.
Pratos variados para agradar paladares diversos. Assim é a culinária paraibana, uma fusão de cardápio que foi se definindo ao longo dos tempos, com forte influência da mistura de raças, costumes e culturas que passaram pelo Estado desde sua criação. Dos indígenas, por exemplo, foi herdado o uso da mandioca - ou macaxeira - , principalmente das variações de pratos proporcionados por sua farinha. Dos escravos, a Paraíba recebeu toques da culinária oriunda da África, como o cultivo da cana de açúcar e o uso intensivo de peixes e crustáceos. Os molhos e misturas também traduziam essa referência estrangeira, como o uso do leite de coco, pimentas, azeites, combinados com temperos e ervas indígenas ou trazidas pelos portugueses de outras colônias, na África e na Ásia.
A gastronomia paraibana foi se moldando com essa comunhão de tradições e criando especificidades nas diferentes regiões do Estado. No litoral, com o passar do tempo, os frutos do mar ganharam espaço de destaque, com pratos que levam peixes, camarões, caranguejo e lagostas, que geralmente se tornam ainda mais saborosos com um toque especial de molho de coco ou de tomate. Os petiscos de beira de praia, servidos em ambientes simples, variam entre caldinhos, ensopados, peixes e camarões empanados e o famoso caranguejo, degustado com ou sem molho. O peixe inteiro, que pode ser cavala ou cioba, também faz sucesso, servido frito e com acompanhamentos diversos.
Apesar das influências externas, na mesa do paraibano também não faltam alimentos típicos da região. No interior, a carne de sol, a carne de bode e a galinha a cabidela são mais recorrentes no cardápio. A buchada de bode costurada, por exemplo, é apontada por muitos estudiosos como uma iguaria genuinamente paraibana. No prato regional, arroz de leite ou de queijo, feijão verde, farofa, manteiga da terra e muito coentro - tempero forte, preferido dos nordestinos.
Outra delícia paraibana, é o queijo coalho, que pode ser servido na chapa, dentro da tapioca, misturado com doces. Consiste de um queijo de massa branca, pouco salgado e levemente ácido, casca quase uniforme com a massa interna, dependendo do tempo de maturação.
Na região do sertão, devido à escassez de gêneros vegetais verdes e frescos, à estiagem frequente e à presença do gado bovino, ovino e caprino, o cardápio tem na carne e nos grãos estocáveis o seu principal eixo. O arroz da terra - ou arroz vermelho - é uma cultura restrita ao semiárido paraibano, dando base ao rubacão e ao baião de dois. Já no brejo, um ponto que merece destaque é a força da cultura da cachaça. A região concentra os engenhos que apresentam as principais marcas da bebida em todo o país.
De forma geral, em toda a Paraíba, são muito presentes a tapioca – sobretudo a básica, de coco ou manteiga -, e receitas com base no milho, como cuscuz, canjica, mungunzá e pamonha, muito típicas durante o período junino. Outros doces também são tradição na culinária do Estado, com destaque para a rapadura, a paçoca e a cocada. Esta última, inclusive, ganhou versões e cores peculiares, como a que utiliza a própria quenga do coco para ser servida.
As frutas tropicais são outro aspecto da boa cozinha paraibana, já que são produzidas durante quase todo o ano. Com uma variedade enorme, as frutas mais procuradas são a graviola, o caju, coco verde, manga, cajá, acerola e mangaba. A Paraíba também se destaca como maior produtor de abacaxi do país, fruta que é até mesmo exportada. De todas essas delícias da natureza, também se encontram nas versões de sucos e sorvetes.
Localizado na Região Nordeste do Brasil, o estado da Paraíba faz fronteira com o estado do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Oceano Atlântico. A Ponta do Seixas, na Paraíba, é o local mais a leste da América do Sul. É o estado mais central do Nordeste, apresentando distâncias que variam de 100 quilômetros até, aproximadamente, 800 quilômetros dos maiores agrupamentos populacionais.
Sua extensão territorial é de 56.469,466 quilômetros quadrados, possui 223 municípios distribuídos pelas mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste, Borborema e Sertão. Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 3.766.528 habitantes, sendo o 5° estado mais populoso do Nordeste brasileiro. O crescimento demográfico é de 0,9% ao ano; a densidade demográfica é de aproximadamente 66,7 hab/km².
O relevo é caracterizado por planície litorânea, planalto no centro e depressões a oeste. O ponto mais elevado é o pico do Jabre, na serra do Teixeira, com 1.197 metros acima do nível do mar.
A vegetação é composta por mangues no litoral, pequena faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. O clima é tropical no litoral e semiárido na maior parte do interior.
Os principais rios da Paraíba são: Curimataú, do Peixe, Gramame, Paraíba, Piancó, Piranhas ou Açu, Mamanguape, Taperoá.
Bandeira da Paraíba
Bandeira: a palavra Nego simboliza a rejeição do político João Pessoa à candidatura de Júlio Prestes à Presidência. O vermelho representa o assassinato de João Pessoa; e o preto, o luto por sua morte.
A capital da Paraíba é a cidade de João Pessoa, situada na faixa litorânea do estado, sendo o turismo um dos principais responsáveis pela economia do município. Outras cidades importantes do estado são: Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Guarabira, Sapé, Cabedelo.
Como a caatinga cobre a maior parte do território, a agricultura restringe-se ao litoral e à Zona da Mata. O principal produto é a cana de açúcar. Destacam-se também a mandioca, o feijão, o milho, fumo, e o sisal. Entre as frutas, há produção importante de laranja, abacaxi, graviola, umbu, caju, tamarindo, acerola e coco-da-baía.
Na pecuária, o estado é responsável pela criação de diversos tipos de animais, com destaque para os caprinos. Uma atividade de grande relevância para a economia é o turismo. As praias paraibanas oferecem aos turistas águas tranquilas e com temperaturas agradáveis. No município de Conde, ao sul da capital, está localizada a primeira praia de nudismo oficial do Nordeste, Tambaba. Outro fator atrativo da Paraíba são as comidas típicas, as belezas do artesanato local e o ecoturismo.
O setor industrial é responsável por 30,2% da economia do estado e produz principalmente alimentos, pescados, vestuário e metal mecânico. Na lista de importações estão algodão, máquinas, trigo e petroquímicos.
A renda per capita do estado é uma das mais baixas do país. O estado detém o quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, e o terceiro mais baixo índice de analfabetismo, atrás apenas de Alagoas e Piauí. A taxa de mortalidade é a terceira maior do Brasil. A cada mil crianças nascidas vivas, cerca de 35 morrem antes de completar 1 ano. Seis em cada dez domicílios não têm coleta de esgoto.
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