Apartamentos Santana de Parnaíba para alugar
Santana de Parnaíba é uma cidade do Estado de São Paulo, os bairros onde temos mais opções de imóveis para Aluguel são: Tamboré, Alphaville, Chácaras Maria Inês, Centro Empresarial Tamboré, Centro de Apoio I (Alphaville).
Santana de Parnaíba é uma cidade de Estado do São Paulo. Os habitantes se chamam parnaibanos.
O município se estende por 179,8 km² e contava com 108 813 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 605,2 habitantes por km² no território do município.
Vizinho dos municípios de Barueri, Pirapora do Bom Jesus e Itapevi, Santana de Parnaíba se situa a 9 km a Norte-Oeste de Barueri.
Situado a 711 metros de altitude, de Santana de Parnaíba tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 23° 26' 39'' Sul, Longitude: 46° 55' 8'' Oeste.
Caracteriza-se assim a importância de se preservar as manifestações culturais locais de Santana de Parnaíba com o foco na hospitalidade da escola francesa, visando o benefício da comunidade local e gerando efeito multiplicador para impulsionar o verdadeiro desenvolvimento econômico e fortalecer as atividades locais.História de Santana de Parnaíba.
Em 1580, surgiu à beira do irregular e sinuoso rio Anhembi, hoje rio Tietê , a oeste de São Paulo, próximo a cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba" (lugar de muitas ilhas) um processo de ocupação territorial comandada pela coroa Portuguesa, num movimento contínuo e essencial a economia da época, na qual as entradas e bandeiras com propósito de caça ao índio ou em busca de ouro e pedras preciosas, destaca-se como uma importante vila colonial em 1620, fazendo da vila uma importante pousada para quem fosse desbravar os sertões, bem como um centro de ofertas de tropas de burro para o transporte de cargas.
Sua localização estratégica junto ao rio foi fundamental para garantir a condição de ponto de partida para os que seguiam rumo ao Oeste Paulista e ao Mato Grosso e em 1625 o povoado é elevado à condição de vila, prerrogativa concedido somente à São Paulo e Santo André da Borba do Campo.
Com a abertura de três novas vias de comunicação no século XVIII, ligando São Paulo a Sorocaba, Itú e Jundiaí, sem passar por Santana de Parnaíba, com o terreno acidentado, antes irrelevante para o desenvolvimento de suas funções principais, transforma-se em um fator de inibição de seu desenvolvimento, com a implantação de novas modalidades de transportes como o carro de boi e as ferrovias e faz com que a vila entre em um período de estagnação com momentos pontuais de desenvolvimento insuficientes para colocá-lo em destaque novamente, foi assim no ciclo da cana-de-açucar na segunda metade do século XVIII, com o café no século XIX e com a inauguração da represa Edgard de Souza, em 1901.
Após um período inicial de dinamização com a inauguração da represa, no qual se registrou um certo crescimento populacional, elevando a vila à categoria de cidade em 1906, passou por um outro período de retração econômica, do qual só nos últimos anos Santana de Parnaíba começa a emergir.
A baixa capacidade de resposta econômica impediu que Santana de Parnaíba se beneficia-se também dos reflexos do surto industrial ocorrido na região a partir da década de 50, mantendo até bem pouco tempo, sua vida econômica restrita às atividades econômicas de
E somente atualmente, quando o processo de descentralização industrial da região metropolitana passa a atingir áreas mais distantes do interior do estado é que começa a sentir os efeitos dinâmicos de metropolização ocorrido em São Paulo. A história do município ajuda a explicar a exuberância arquitetônica e de suas manifestações, enraizadas na cultura religiosa da prospera vila do século XVII. A decadência que segue é igualmente importante no contexto aqui apresentado, uma vez que a preservação está associada ao fato de mesmo tão próximo a capital do Estado, Santana do Parnaíba não se envolveu no rápido processo de transformação vivido na região metropolitana, sobretudo no século XX.
Manifestações culturais locais Muitas manifestações urbanas revelam-se mais complexas e envolventes que seria razoável supor, as festas são manifestações que servem para emulação das relações interpessoais, uma prática hospitaleira ativa (BUENO, 2003). As festas religiosas e as demais manifestações culturais são práticas sociais únicas que seguem um padrão moldado ao longo da história daquela comunidade especifica. As manifestações culturais servem como um instrumento para interpretar a comunidade, uma vez que são únicas por ser fruto heranças de valores, comportamentos, regras, instituições e crenças da comunidade, mas também é a busca por manter viva a memória coletiva.
A preservação da identidade comunitária serve aos olhos externos para tipificar este grupo, mas internamente estas manifestações apresentam o objetivo claro de manter a unidade sociocultural, Santana de Parnaíba demonstra a sua vocação turística e cultural através de várias manifestações religiosas e pagãs, o quadro 01 apresenta uma relação dos principais eventos da comunidade. Considerado um evento pagão, o Carnaval em Santana de Parnaíba é muito esperado pela população e considerado como imperdível.
A festa na cidade se inicia na sexta-feira, dia da abertura oficial, com a Noite dos Fantasmas e o tradicional Bloco Grito da Noite, (grupo folclórico de origem negra) e os Cabeções (que representam a arte popular de Santana de Parnaíba). Os vários blocos carnavalescos e turistas envolvem a cidade com o único carnaval do gênero da região metropolitana de São Paulo.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia -o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, o nome “Corpus Christi” vem do latim e significa Corpo de Cristo. Acontece numa quinta-feira, em alusão a quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que setrans formariam em seu Corpo e Sangue.
Outra festa religiosa importante na cultura local, a celebração da Semana Santa em Santana de Parnaíba mescla as características eruditas e populares, a encenação da vida de Jesus Cristo é feita através de um levantamento cristão e arqueológico, baseado na verdadeira relação dos romanos com a história do povo judeu. A reconstituição realiza-se em um cenário arqueológica das estruturas arquitetônicas da época. A encenação ocorre ao ar livre, trabalham no evento 70 atores e aproximadamente 500 figurantes, tornando este espetáculo o maior do gênero no Estado de São Paulo.
Quadro 01 -principais eventos de Santana do Parnaíba E ventos ÍNTESE Drama da Paixão Realizada na Semana Santa, ambientado em um espaço cenográfico de15 mil m², o espetáculo envolve mais de 1000 pessoas entre atores e produção. Carnaval A festa na cidade se inicia na sexta-feira, dia da abertura oficial, com a Noite dos Fantasmas e o tradicional Bloco Grito da Noite. Festa do Cururuquara Manifestação secular em comemoração à abolição da Escravatura reúne reza cabocla, missa e procissão. Corpus Christi Uma das maiores manifestações do Estado de São Paulo, as ruas do Centro Histórico são ornamentadas pelos moradores com tapetes coloridos feitos com serragem. Romaria do Suru Festa religiosa em louvor a Santo Antônio.
Encontro de Antigo mobilismo As ruas do Centro Histórico são tomadas por raridades que retratam a evolução da história do automóvel. Dia de São Cristóvão Procissão motorizada para bênção aos motoristas.
Encontro de Seresteiros
Seresteiros percorrem as ruas do Centro Histórico.
Aniversário da Cidade Comemoração do aniversário da cidade com diversas atividades musicais, teatrais e show pirotécnico.
Cantatas de Natal
Apresentação de corais da região.
Presépio
Abertura das comemorações natalinas com a inauguração do presépio da iluminação do Centro Histórico Música na Praça Apresentação de grupos musicais no Coretro Maestro Bilo.
Parnaíba em Seresta e Serenata Seresta: canto em ambiente fechado.
Serenata: canto noturno, ao ar livre, sob a luz das estrelas, do luar e das gotas de sereno. O Caminho do Sol também é considerado um roteiro religioso que começa no centro histórico de Santana de Parnaíba, o peregrino recebe da Secretaria de Cultura e Turismo um documento chamado “Passaporte do Sol” (Mapa do percurso).
Considerado a versão paulista do Caminho de Santiago de Compostela, envolve 12 cidades do interior de São Paulo, percorrendo 240 km, cruzando trilhas e trajetos rurais entre Santana de Parnaíba e Águas de São Pedro, o final da peregrinação se dá junto à imagem de São Tiago.
A cidade possui outras festas importantes para a comunidade, quadro 01, com destaque para as festividades religiosas como a festa da Padroeira e a Romaria do Suru, mas existem outras manifestações culturais que não estão diretamente ligadas à religiosidade, como as atividades ligadas à música popular com os eventos Música na Praça e Parnaíba em Seresta e Serenata.
Arquitetura
A cidade é conhecida como a versão paulista da histórica cidade mineira de Ouro Preto, Santana do Parnaíba conta com um Centro Histórico com mais de 200 imóveis tombados pelo
O município ostenta o maior e mais conservado conjunto arquitetônico do Estado de São Paulo de imóveis dos primórdios da colonização paulista.
Os imóveis remanescentes do período colonial e que têm servido como base para estudos da técnica construtiva, do modo de vida e dos costumes paulistas nos primeiros séculos da colonização, são ao todo 209 edificações que mantêm as características da época colonial, as casas térreas e sobrados localizados no centro histórico do município foram construídos no alinhamento da rua e foram restaurados pelo Projeto Oficina Escola de Artes e Ofícios e retomando assim seus ares originais.
O centro histórico é um espaço público propício às atividades e manifestações culturais mais tradicionais de Santana de Parnaíba, mesmo levando em consideração que estas atividades continuam sendo produzidas na periferia da cidade, condições que demonstram aquilo que se pretende estimular e preservar, o envolvimento popular.
Contudo, é o centro histórico que se constitui o cenário ideal com identidade própria para se difundir, bem como se transformar em um meio de se integrarem a formas de relações sociais e econômicas modernas.
Os registros históricos que a primeira capela foi construída em meados de 1560, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant'Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, e, em 1625 foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant'Ana.
A edificação atual data de 1892, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. Casa da Cultura(Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo)
Localizada no Largo da Matriz é um exemplar típico das construções paulistas do século XIX, com paredes estruturais em taipa de pilão cobertas com telhas capa canal, portas altas e elevado pé direito.
Coreto Maestro Bilo Fica adjacente a Igreja Matriz, construído em 1892, com seus ferros que vieram da Inglaterra, é um dos mais belos monumentos
Museu: Casa do Anhanguera Residência bandeirista urbana construída na segunda metade do século XVII, em taipa de pilão e taipa de mão, na qual, presume-se, residiu o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva -O Anhanguera.
Edificação típica das construções do século XVII, representando uma tradição urbana das primitivas moradas paulistas, que mantêm até hoje seu estilo original. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional 1958. Foi transformado no "Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhanguera", possui grande valor arquitetônico e histórico.
O turismo e a cultura no município de Santana de Parnaíba Em meio ao processo de aumento da globalização fica evidente que as barreiras se reduzem ampliando as possibilidades de viagem, por outro, lado a necessidade de manter ou construir uma identidade revela-se plenamente.
Nesse sentido que a prática do turismo mostrar-se includente, conforme Oliveira (2006), desde o momento de sua idealização, assumindo um procedimento que garanta a integridade e autenticidade de práticas cotidianas, possibilitando a gestão de iniciativas locais que possam continuamente amparar-se em benefícios. A prática não de qualquer atividade econômica-turística, mas a prática includente, como frisa o autor é capaz de produzir benefícios usualmente apregoados livremente, sem o compromisso com um modelo ou gestão socioeconômica.
O turismo, em diversas regiões do planeta revelou-se como atividade capaz de reduzir distâncias socioculturais e promover o intercâmbio de relações para abreviar as disparidades sociais e econômicas, na qual sua prática pode favorecer ao estímulo à economia, bem como à reprodução de identidade local (OLIVEIRA, 2006, p.1).
Conforme Martín(2001) observa-se que os valores locais, a história e a cultura local se integram e passam a ser vias de abertura ao mundo no qual o turismo surge como proposta para exacerbar o desenvolvimento local.
Avalia que a cultura é uma dinâmica geradora de sentido que, ao ser analisada como um fator de desenvolvimento pode desempenhar papel fundamental para a renovação dos laços sociais na busca contínua pela qualidade de vida e a criatividade social emergida será peça-chave para que se encontrem subsídios para desenvolver alternativas que promovam benefícios locais. A cultura é capaz de tornar-se um instrumento de melhoria econômica e social, à medida que o desenvolvimento cultural mantém a integridade de identidade coletiva e cria novas possibilidades de emersão social, cultural e econômica.
Neste ponto Oliveira (2006) constatou que a questão cultural é um dos itens que melhor pode contribuir para a valorização das potencialidades coletivas e individuais, favorecendo à plena realização dos anseios comunitários tornando-se o melhor e mais eficaz dos vetores de desenvolvimento local, ou seja, uma sociedade que confia em sua dinâmica cultural é capaz de estimular o desenvolvimento ao fundamentar-se em uma postura cívica e solidária, na perspectiva de criar energias que ampliem o processo de construção e desenvolvimento do bem-estar coletivo.
Conforme exposto em Lemos (2005), os elementos culturais tem estética e conteúdo com historicidades criadas ou não, exploradas, ou não, com fins mercantis. De certa forma reproduz-se a dualidade de pensamento sobre hospitalidade, mas agora em termos culturais, que por certo na escola francesa está integrada. Por outro lado a economia tem dificuldade de mensurar e tratar a valoração da produção cultural, isto se deve a complexidade de bens e serviços simbólicos, em grande parte intangível, dificuldade que ganha destaque quando pensamos que em muitos locais este fator, cultura, é o núcleo da produção turística (LEMOS, 2005).
Na situação em que se encontra o município de Santana de Parnaíba, não existe a necessidade de remuneração do núcleo para a concretização da atividade turística, conforme já destacamos, mas isto faz com que muitos ignorem a importância do turismo para a localidade.
A cidade de Santana de Parnaíba se fundamenta, desenvolvendo uma postura cívica, solidária e participativa, valorizando o bem-estar de seu cidadão e uma profunda imersão cultural de sua população em seus eventos culturais, fomentando desta maneira a mobilização do cidadão em pro de alternativas que despertem para a verdadeira concepção do desenvolvimento
A análise de Santana de Parnaíba deixa clara sua característica de um importante núcleo de recepção de excursionistas e também um importante pólo de produção de manifestações culturais.
Agregado a outros fatores, o motivo pelo qual a procura de excursionistas por esta cidade vem crescendo nos últimos tempos, destaca-se a preservação da sua arquitetura e, principalmente, das manifestações culturais.
Os benefícios da hospitalidade deste município, baseado na escola francesa, balizada sobre a dádiva e o dom “dar-receber-retribuir”, visando o benefício da comunidade local e gerando efeito multiplicador para impulsionar o verdadeiro desenvolvimento econômico nos termos de Oliveira (2006),prover dos efeitos positivos entre os organismos sociais e econômicos, priorizando fundamentalmente o desenvolvimento humano na condição de seu bem-estar e não de suas necessidades materiais.
A conclusão é que se trata de uma cidade turística, não por se comprometer economicamente na ausência dos turistas, ainda que esta possa ser uma verdade, mas porque a ausência dos visitantes diminuiria o ímpeto com que a comunidade mantém suas tradições.
Esta característica de valorização da comunidade deve ser cada vez mais valorizado, estimulado, patrocinado e inclusive exportado para outras regiões do Brasil como um modelo matricial de preservação das manifestações culturais e da arquitetura local, visando à valorização e o bem-estar da comunidade local em detrimento dos interesses econômicos de um turismo parasitário, que, muitas vezes, vem até uma determinada região e explora todos os recursos possíveis.
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